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Justiça da Nigéria liberta 475 alegados membros de Boko Haram

Ao grupo radical nigeriano é atribuída a responsabilidade pela morte de mais de 20 mil pessoas nos últimos nove anos. FOTO Reuters
Ao grupo radical nigeriano é atribuída a responsabilidade pela morte de mais de 20 mil pessoas nos últimos nove anos. FOTO Reuters

A justiça nigeriana libertou 475 novos alegados membros do grupo radical Boko Haram, que não puderam ser condenados por falta de provas, anunciou hoje o Ministério da Justiça nigeriano.

Centenas de suspeitos foram ouvidos esta semana no tribunal da base militar em Kainji, cidade remota no centro da Nigéria.

Um total de 1.669 pessoas participou em audiências que começaram em outubro, tendo um primeiro grupo, de 468 suspeitos, sido libertado após alguns dias.

Segundo um porta-voz do Ministério da Justiça, os 475 alegados membros do grupo radical, foram libertados “na ausência de provas suficientes contra eles.

O tribunal também ordenou que recebessem “reabilitação num centro apropriado”, antes de se encontrarem com as suas famílias.

“Pessoas com transtornos mentais ou problemas de saúde também devem receber cuidados médicos adequados”, acrescentou o porta-voz.

Ao grupo radical nigeriano Boko Haram é atribuída a responsabilidade pela morte de mais de 20 mil pessoas nos últimos nove anos.