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Desemprego a atinge novos mínimos em Fevereiro, mas inflação sobe em Março na zona euro

Em Portugal, a taxa de desemprego recuou para os 7,9%

FOTO Shutterstock
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A taxa de desemprego recuou, em Fevereiro, para os 8,5% na zona euro e os 7,1% na União Europeia (UE), atingindo, respectivamente novos mínimos desde Dezembro e setembro de 2008, divulga hoje o Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas da UE, em Fevereiro o desemprego caiu para os 8,5% na zona euro, quer face aos 9,5% homólogos quer na variação mensal (8,6% em janeiro), sendo o valor mais baixo registado desde dezembro de 2008.

No conjunto dos 28 Estados-membros, a taxa de desemprego recuou para os 7,1% em Fevereiro, face aos 8,0% homólogos e aos 7,2% de janeiro, atingindo o valor mais baixo desde setembro de 2008.

As menores taxas de desemprego foram observadas na República Checa (2,4%), na Alemanha e Malta (3,5% cada) e as mais altas na Grécia (20,8%, em Dezembro de 2017) e em Espanha (16,1%).

Em termos homólogos, a taxa de desemprego recuou em todos os estados-membros excepto na Estónia (onde subiu de 5,8% para 6,5%, dados de Janeiro).

Chipre (de 12,6% para 9,6%), a Grécia (de 23,4 para 20,8%, dados de Dezembro) e a Croácia (de 12,0% para 9,6%) foram os países onde o desemprego mais caiu, face ao mesmo mês do ano anterior.

No que respeita ao desemprego jovem, a taxa recuou, em Fevereiro, para os 17,7% na zona euro (face aos 19,4% homólogos, mas estável face a Janeiro) e para os 15,9% na UE (17,3% em Fevereiro de 2017 e 16% em Janeiro).

A Alemanha (6,2%), a Holanda (7,2%) e a República Checa (7,5%) tiveram as menores taxas de desemprego juvenil e a Grécia (45,0% em dezembro), a Espanha (35,5%) e a Itália (32,8%) as maiores.

Em Portugal, a taxa de desemprego recuou para os 7,9%, face aos 9,9% homólogos e aos 8,0% de Janeiro.

Entre as pessoas com menos de 25 anos, a taxa de desemprego diminuiu para 21,4%, quer face aos 24,2% homólogos quer aos 21,5% em cadeia.

Inflação sobe em Março para os 1,4%

A taxa de inflação anual da zona euro subiu para os 1,4% em Março, contra os 1,1% de Fevereiro, segundo uma estimativa hoje divulgada pelo Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia, o componente da alimentação, álcool e tabaco é o que regista uma maior subida de preços (2,2%, face aos 1,0% de fevereiro), seguindo-se a energia (2,0%, que se compara com os 2,1% do mês anterior), os serviços (1,5% contra 1,3%) e os bens industriais não energéticos (0,2%, face aos 0,6% de Fevereiro).