Madeira

Sindicato avança com queixa-crime contra ARM

Em causa está o facto de PSP ter sido chamada à Meia Serra, onde um estava a funcionar um piquete de greve dos trabalhadores

Os trabalhadores iniciaram os protestos ontem, numa concentração na Quinta Vigia.
Os trabalhadores iniciaram os protestos ontem, numa concentração na Quinta Vigia.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro e Sul e Regiões Autónomas vai apresentar uma queixa-crime no Ministério Público contra a administração da empresa ARM - Águas e resíduos da Madeira.

Em causa está o facto da PSP ter sido chamada à Estação de Tratamento de Resíduos da Meia Serra, onde um estava a funcionar um piquete de greve dos trabalhadores que, desde ontem, estão em protesto.

“Fomos surpreendidos pela PSP a meter-se no trabalho do piquete de greve, que estava aqui a garantir a segurança da entrada dos camiões para a descarga de resíduos e os agentes de autoridade chegaram aqui de uma forma autoritária a mandar entrar os carros todos de uma vez para dentro da instalação”, disse Mário Matias, acrescentando que apenas se identificaram dois agentes da PSP e outros dois não revelaram a que força policial pertenciam.

O trabalhador disse à TSF - Madeira que os grevistas acreditam que “foi a administração” quem chamou a polícia. “Só pode ter sido a administração”, realçou.

Mesmo assim, os trabalhadores da ARM, que estavam a garantir os serviços mínimos, prosseguem com a greve, com o objectivo de reivindicar os seus direitos.