Madeira

Mais Porto Santo defende criação de um plano estratégico para a Agricultura

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O Mais Porto Santo denunciou hoje, através de um comunicado dirigido à imprensa, a alegada tentativa do Governo Regional de “comprar os agricultores do Porto Santo”, com cheques de 100 euros, através de um apoio do Instituto de Financiamento à Agricultura e Pescas.

Para o Movimento, tal atitude só desmontar a alienação do executivo da “criação de um plano estratégico para este sector primário, que é de vital importância para muitos porto-santenses”.

“Este Governo continua mais preocupado com as operações de charme do que propriamente interessado em promover o desenvolvimento da agricultura no Porto Santo. Os porto-santenses não precisam de esmolas financeiras, necessitam de apoios estratégicos, por exemplo, ao nível logístico e técnico, para que se possam expandir neste sector de actividade”, aponta José António Castro, vereador do movimento de cidadãos, que vai defender amanhã, na reunião de câmara, a criação de “um gabinete de apoio aos agricultores, onde possam esclarecer dúvidas e encontrar soluções para as suas necessidades”.

“Precisamos de apoiar condignamente a agricultura de subsistência, ajudando no desenvolvimento de projectos que visam a modernização das pequenas produções. Só assim garantiremos o devido escoamento dos produtos e o devido retorno financeiro aos nossos agricultores”, defende o vereador, que entende ser também fundamental a construção do “Grande Mercado do Peixe, Frutas, Legumes e Artesanato do Porto Santo, como consta do manifesto eleitoral do Mais Porto Santo”.

“As barracas que existem no centro da cidade de Porto Santo não são dignas de quem trabalha arduamente a terra, nem de quem nos visita. Os nossos agricultores, a qualidade e sabor dos nossos produtos justificam que tenhamos um local apropriado e aprazível para a venda e comercialização do cultivo”, concluiu José António Castro.