Mais de 90% dos candidatos da Madeira às universidades e politécnicos passam pelo Gabinete do Ensino Superior (GES) para efectuar a sua candidatura, disse João Costa e Silva. Esta manhã dezenas de estudantes concentraram-se no Palácio do Governo Regional para dar esse passo com a ajuda do serviço disponibilizado pelo Governo Regional que presta apoio no preenchimento, assim como elucida em relação a algumas dúvidas que os alunos possam ter. O GES mudou em Janeiro da Rua das Hortas para as novas instalações. As inscrições foram organizadas por ordem alfabética, estando o dia de hoje e de amanhã reservados para os estudantes cujos nomes começam pela letra A. Até ao dia 7 de Agosto é possível a inscrição.

Pela primeira vez a inscrever os alunos no novo espaço, director do GES conhece as dúvidas, as incertezas e as dificuldades que muitos sentem. Está há 33 anos no serviço e por ele já passaram milhares de alunos à procura de um futuro. Embora com um novo cenário, a história varia pouco e para a maioria terá final feliz.

“Nos tempos actuais destacaria a preocupação com o futuro, com o mercado de emprego, com a procura de trabalho, mas também com a procura de cursos que se enquadrem dentro dos seus gostos e dos seus interesses”, resumiu. Por isso, defende, em tempos de “incerteza” quanto ao mercado de trabalho, a preocupação dos serviços é orientar os estudantes no sentido que façam escolhas no ensino superior, quer ao nível do curso, quer ao nível da universidade/cidade que se enquadrem dentro dos seus gostos, interesses e aptidões. “A universidade são cinco anos [licenciatura + mestrado] de um ensino mais exigente, mais difícil. Pelo menos gostar daquilo que se vai fazer para a universidade é fundamental para que se tenha sucesso. E portanto, escolher em função dos seus gostos e dos seus interesses, pensamos que é obrigatório.”

Todos os anos cerca de 1.500 estudantes fazem a candidatura aqui no GES, dos quais mais de metade depois de conversar com os técnicos altera a sua ideia inicial de candidatura, revelou Costa e Silva. O director acredita que há mais-valias em dirigir-se ao espaço. “É chegar aqui e ter um conselho, ter uma orientação, ter um conjunto de informações que à partida asseguram uma candidatura com mais hipóteses de sucesso”.

Deste ano, ainda não há número, só no final do período de candidaturas terá um panorama geral dos que concorrem e a que cursos e instituições. Os resultados saem em Setembro. No ano passado concorreram nesta primeira fase ao ensino superior 1.502. Em 2014 foram 1.226, em 2015 foram 1.407, em 2016 foram 1.363.

João Costa e Silva alerta para a importância de mesmo os alunos que têm valores baixos ou que estejam inscritos nos exames nacionais na segunda fase de concorrer já a uma vaga, uma vez que depois só se poderão candidatas às vagas que sobram desta primeira fase de candidaturas ao ensino superior.

Este ano, o director destaca a abertura do novo curso de Direcção e Gestão Hoteleira na Universidade da Madeira.