Madeira

Conferência das Regiões Periféricas Marítimas na Madeira custa cerca de 65 mil euros

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Os ventos fortes ditaram que Marcelo Rebelo de Sousa e Carlos Moedas não possam estar presente na 46.ª Assembleia-Geral das Regiões Periféricas Marítimas da Europa, mas não impediram que o magno encontro arranque esta quinta-feira, pelas 14 horas, no Centro de Congressos da Madeira. Para o aluguer deste espaço, a Secretaria Regional da Cultura – que tem a tutela dos Assuntos Europeus – despendeu cerca de 65 mil euros.

Este valor inclui apoio logístico, como disponibilização de salas, material diverso, refeições, audiovisual, entre outros.

Aos 64 mil 716 euros, é somado o IVA a 12% e a 22%, perfazendo um valor total de 76 mil 944 euros.

Dos cerca de 65 mil euros, 41 mil e 300 euros é para pagar o aluguer de salas (e apoio logístico) - a que corresponde um IVA, taxado a 22%, de cerca de 9 mil euros. Estes espaços custam no total, então, cerca de 50 mil e 400 euros.

Já para as refeições, como os “‘Welcome Drinks’, ‘coffe breaks’ e almoços de trabalho”, fica o restante valor: cerca de 23 mil e 300 euros, com taxas de impostos cobradas a 22% ou 12%, mediante ser um bem com taxa normal ou com taxa intermédia de IVA – como são considerados vários produtos alimentares.

A 46.ª Assembleia Geral das Regiões Periféricas Marítimas da Europa tem lugar no Centro de Congressos da Madeira. Recorde-se que o encontro reúne os mais alto-representantes de cerca de 160 regiões de 25 Estados da União Europeia e de alguns países limítrofes. Entre eles o Presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, que também é presidente deste encontro europeu. Na Madeira, estarão ainda vários directores e representantes da Comissão Europeia e deputados ao Parlamento Europeu.

A reunião será um ponto importante do debate do Quadro Financeiro Plurianual.

Marcelo Rebelo de Sousa também estaria presente no importante encontro, mas o cancelamento de voos desta quarta-feira, dia em que o Presidente da República chegaria à Madeira, condicionou a sua visita. Já em Outubro do ano passado, quando Marcelo Rebelo de Sousa tinha a Madeira na agenda, os ventos fortes impediram a sua chegada.