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Jogadores da Primeira Liga em campanha contra violência sobre mulheres

Foto shutterstock
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Os jogadores da Primeira Liga vão realizar um minuto de silêncio nos jogos realizados entre 24 e 28 de novembro, no âmbito de uma campanha lançada pelo Governo que apela para a “não-tolerância da violência contra as mulheres”.

“Em jeito de alerta para a não-tolerância da violência contra as mulheres, os jogadores das equipas de futebol da Primeira Liga, com jogos marcados entre 24 e 28 de novembro, irão promover um minuto de silêncio no início de cada jogo”, anunciou hoje, em comunicado, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

#NemMais1MinutodeSilêncio é o mote da campanha promovida pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Lopes Monteiro, a propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as mulheres (25 de novembro), adianta a APAV.

Em paralelo, será lançada a campanha #NemMais1MinutodeSilêncio, de âmbito nacional, em diversos formatos de publicidade de rua.

A campanha foi desenvolvida em parceria com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, o Ministério Público, a APAV, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), o Movimento Democrático de Mulheres, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, a Capazes, a Associação de Mulheres contra a Violência e a Liga Portuguesa de Futebol.

A APAV lembra que a violência doméstica, o tráfico de seres humanos, a violação e outras agressões sexuais, o casamento forçado, a mutilação genital feminina ou assédio sexual são alguns dos crimes praticados contra as mulheres.

Em 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres e convidou os governos, organizações internacionais e ONG a organizarem atividades nesse dia, como forma de chamar a atenção do público para o problema.

A escolha deste dia tem por base a data em que, em 1960, as três irmãs Mirabal, ativistas políticas na República Dominicana, foram brutalmente assassinadas a mando do ditador Rafael Trujillo.