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Macron e Abe determinados na luta contra o terrorismo

Foto REUTERS/Philippe Wojazer
Foto REUTERS/Philippe Wojazer

O Presidente francês, Emmanuel Mácron, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, condenaram hoje “a barbaridade” dos atentados de domingo no Sri Lanka e salientaram a necessidade de reforçar a “mobilização internacional contra o terrorismo”.

“Enquanto o balanço não pára de aumentar, a França está em total solidariedade com as autoridades e a nação (do Sri Lanka) como um todo e está disponível para dar todo o apoio necessário”, referiu Emmanuel Macron, no início da visita do primeiro-ministro do Japão ao Palácio do Eliseu, em Paris.

“Todas as pessoas têm o direito de exercer a sua fé sem medo e esses atos desprezíveis terão de ser punidos”, acrescentou Mácron, denunciando “atos terroristas islâmicos”.

O chefe de Estado francês sublinhou que “a cooperação internacional contra o terrorismo requer a mobilização de todos e estará no centro” das prioridades, enquanto o Japão preside o G20 e a França, o G7, este ano.

Também o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, considerou o ataque “imperdoável e inaceitável” indicando que “com a comunidade internacional”, o Japão e a França estão “determinados a combater o terrorismo”.

Shinzo Abe começou, na segunda-feira, uma viagem por vários países europeus, Estados Unidos e Canadá centrada na preparação da próxima cimeira do G20, a realizar na cidade japonesa de Osaca, em junho.

As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 310 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram mais de 500 feridos.

O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques também aumentou para 40, disse à agência Efe o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.

O responsável da polícia afirmou que as autoridades acreditam que os ataques atribuídos a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama’ath, terão sido apoiados internacionalmente.

A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.