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Cuba condena “golpe de Estado na Bolívia” após renúncia de Evo Morales

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O Governo cubano “condenou veementemente” ontem “o golpe de Estado na Bolívia”, após a renúncia do Presidente boliviano, Evo Morales, que tinha sido reeleito há três semanas.

Cuba, aliada tradicional do líder socialista, expressa a sua “solidariedade com o irmão presidente Evo Morales, protagonista e símbolo da reivindicação dos povos indígenas das nossas Américas”, afirmou o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodriguez, no Twitter, pedindo a “mobilização mundial pela vida e a liberdade de Evo”.

Também a deputada brasileira Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), liderado por Lula da Silva, condenou o “golpe” que, na sua opinião, levou à renúncia do governante boliviano Evo Morales.

“A direita não combina com a democracia. Outro golpe na América Latina”, escreveu Hoffmann na sua conta na rede social Twitter, no momento em que Morales se dirigia aos bolivianos para informar sobre a sua decisão de renunciar ao cargo que ocupava desde janeiro de 2006.

Evo Morales renunciou hoje numa altura em que se verificam protestos no país por suposta fraude nas eleições de 20 de outubro e horas depois de ter convocado novas eleições, conforme recomendado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que afirmou ter detetado graves irregularidades no cálculo da resultados.