Ventos são “circunstância extraordinária” e “não há contingência que possa valer”
Eduardo Jesus, secretário do Turismo, está entre os passageiros retidos em Lisboa, desde ontem
Os ventos fortes que se fazem sentir na Madeira, continuam a afectar a normal operação do Aeroporto. Desde Lisboa, onde está retido desde ontem, o secretário regional do Turismo, Eduardo Jesus, diz que esta é uma “circunstância extraordinária que se vive na Madeira porque os ventos são tão fortes, que mesmo que se já tivesse existido uma evolução naquilo que a Região reclama, quer seja na alteração das indicações para os pilotos, mesmo que se tivessem alterados os limites para a operação na Madeira, essa alteração nunca contemplaria os ventos tão fortes que se estão a sentir na Região Autónoma, nomeadamente na zona do Aeroporto”, explicou, exemplificando com o facto de ontem se ter verificado uma rajada de 108 km/hora. “Esse é um vento tão forte que torna inoperacional qualquer aeroporto”, que também impediu a ligação marítima entre Madeira e Porto Santo e que “impede utilização do aeroporto do Porto Santo como alternativa ao da Madeira”,
Segundo o secretário regional, estamos perante um “caso especial que não há contingência que possa valer”.
Admitindo que as circunstâncias afectam muitas pessoas, Eduardo Jesus diz que é notório que os passageiros compreendem,
“Temos de estar preparados para estas situações e para isolamentos momentâneos que não são possíveis de ultrapassar com as infra-estruturas que hoje em dia dispomos”, diz. Por isso, há que “lidar com naturalidade procurando minimizar o impacto dentro das possibilidades”, acrescentou.