Madeira

Serviço de Saúde da Madeira realizou 514 cirurgias no âmbito do Plano de Recuperação

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O Serviço de Saúde da Madeira gastou na primeira fase de recuperação das listas de espera, em 2019, cerca de um milhão de euros, tendo realizado até maio 514 intervenções no âmbito do Programa de Recuperação de Cirurgias.

Uma informação divulgada quinta-feira pelo Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram), refere que o número de cirurgias efetuadas no referido programa adicional (PRC) representou um acréscimo de 26 intervenções, em comparação com o período homólogo do ano passado.

A nota refere que este ano o programa incluiu duas novas especialidades, nomeadamente Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia Plástica.

Estas foram adicionadas às 10 anteriormente realizadas e incluídas neste plano, casos de Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Vascular, Ginecologia, Neurocirurgia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia, Patologia Mamária e Ortopedia.

“Um milhão de euros foi o valor despendido até ao momento para a 1.ª fase da recuperação das listas de espera em 2019”, pode ler-se no mesmo documento emitido pelo Sesaram.

Também destaca que “terminada esta primeira etapa, estão a ser desencadeados todos os procedimentos para dar início à segunda fase do PRC, com o objetivo de aumentar a resposta e, até ao final do ano, ultrapassar a média de cirurgias realizadas neste plano de recuperação adicional”.

O Sesaram menciona que desde que teve início este programa, foram efetuadas um total de “2.875 intervenções cirúrgicas”, acrescentando ser expectável que “até ao final do ano muitas outras sejam realizadas”

O serviço de saúde insular aponta que o PRC tem sido colocado em prática em unidades cirúrgicas do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, no Bloco Central e Cirurgia do Ambulatório, “com um agendamento preferencial para 90 dias desde dezembro de 2015”

“A adesão ao programa pelas especialidades clínicas fez-se de forma gradual sem prejuízo na realização integral da atividade normal programada de acordo com os recursos existentes, disponibilidade de salas, recursos humanos e materiais e com razoáveis padrões de produtividade”, salienta.

O Sesaram realça que o PRC é um “programa de produção adicional, que visa rentabilizar a capacidade cirúrgica instalada, para além da produção normal com vista à redução da lista de espera das cirurgias com maior tempo de espera e mais frequentes”.

Outro aspeto apontado é que a seleção das cirurgias acontece “em termos qualitativos e não quantitativos”.

“Ou seja verifica-se um acréscimo de cirurgias mais complexas e dispendiosas que consomem mais tempo e mais recursos, mas que se traduzem numa melhoria significativa do bem-estar e qualidade de vida dos utentes”, conclui a nota do Sesaram.