Madeira

Seitas, água, Jardim e o parque da Assembleia

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Sabia que há 25 anos havia uma polémica, no Funchal, que envolvia duas igrejas? O DIÁRIO de 4 de Março de 1994 divulgou a decisão da Câmara Municipal, presidida pelo histórico social-democrata Virgílio Pereira, de despejar tanto a Igreja Maná, como a Reino do Deus. A primeira, com sede na Rua das Cruzes e a segunda, na Rua da Ponte Nova. Segundo a notícia nenhum dos locais estava devidamente licenciado para o efeito.

Nesse dia, a manchete do DIÁRIO dava conta de mais uma medida tomada pela Câmara do Funchal: “Acabou-se a água ao preço da chuva”, titulava o matutino, dando conta dos aumentos que aí viriam.

Outro tema que, na época, gerou forte polémica pública, prendia-se com o estacionamento dos carros dos deputados, no Funchal. A Assembleia Legislativa pagava, por um espaço na Avenida do Mar, 5 mil contos/mês (25 mil euros) à CMF. Cada lugar custava ao erário 130 contos.

De passagem pela Madeira, o líder da JS de então, António José Seguro, comentava com humor a possibilidade de Alberto João Jardim se candidatar às Presidenciais de 1996 (que Jorge Sampaio venceu a Cavaco Silva). Aproveitou também a ocasião para deixar algumas farpas à estrutura regional do PS, liderada por Mota Torres. Era líder da JS-M Sérgio Abreu.No campo desportivo o destaque ia para a antevisão do jogo Marítimo-Benfica, que se realizaria no dia seguinte. Toni, treinador dos encarnados, em declarações ao DIÁRIO, não escondia cautelas face a um adversário “tradicionalmente difícil”.