Madeira

Pessoal da TAP vê medidas negativas para a Madeira na gestão privada da empresa

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A presidente da Comissão de Trabalhadores da TAP, Cristina Carrilho, afirmou, esta tarde, na comissão eventual do parlamento regional, que apesar do Estado Português deter hoje uma quota de 50% no respectivo capital, a gestão seguida é de carácter privado e que algumas medidas tomadas são prejudiciais aos interesses dos clientes da Madeira.

A representante dos trabalhadores manifestou, por exemplo, discordância com a decisão de encerramento do balcão da TAP na cidade do Funchal, e lembrou que antes os clientes madeirenses tinham aquele local para se dirigir, em especial quando tinham problemas a resolver. No entender de Cristina Carrilho, o interesse público e especificamente o serviço aos cidadãos das regiões autónomas estariam melhor salvaguardados se o capital e a gestão da companhia aérea fossem 100 por cento públicos. Por outro lado, reconheceu que o encerramento de balcões na Região não implicou dispensa de pessoal e que o número de trabalhadores se manteve nos 23 até final do ano passado.

Já em relação aos atrasos e cancelamentos de voos verificados no início do ano passado, a presidente da Comissão de Trabalhadores considerou que a Madeira foi prejudicada da mesma forma que os outros destinos e lembrou que a maioria dos cancelamentos (65%) até se deveram a problemas de ventos no aeroporto insular.