Madeira

Mais Porto Santo acusa PSD e PS de “assaltarem” o bolso dos porto-santenses

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O Mais Porto Santo condena aquilo que diz ser “mais um assalto aos bolsos dos porto-santenses, perpetrado pelo PSD com a conivência do PS”, desta feita com a aprovação da devolução de apenas 1% do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) à população.

“A Câmara Municipal do Porto Santo aprovou hoje, com os votos favoráveis do PSD, abstenção do PS e o voto contra do Mais Porto Santo, a proposta relativa à participação de 4% no IRS para o ano 2019, para poder fazer face ao pagamento de acordos judiciais. Mais uma vez, está a utilizar o dinheiro dos contribuintes porto-santenses para pagar erros do passado, o que é de lamentar e uma vergonha”, defende José António Castro, Vereador do movimento de cidadãos independentes, que tinha apresentado como proposta para o Orçamento para 2019 a devolução total da receita de 5% que a câmara arrecada de IRS aos porto-santenses.

“Mas estávamos dispostos a negociar, a abdicar de, por exemplo, 1%, para a criação de um fundo municipal de solidariedade, para ajudar quem mais precisa, sem prejuízo da restante população do Porto Santo. Agora, com o conluio dos socialistas, roubar 4% de uma receita que é devida aos porto-santenses é um ultraje, mais um atentado à dignidade dos cidadãos com domicílio fiscal na nossa Ilha. Mais uma vez, no Porto Santo, o Bloco Central, formado por PSD e PS, está a prejudicar e a ofender os porto-santenses”, acusa o líder do Mais Porto Santo.

Apesar de mais esta contrariedade, José António Castro promete não desistir de lutar pelos superiores interesses da população e garante que vai continuar a denunciar todos os atentados perpetrados pelos partidos que insistem em fazer mal ao Porto Santo.

“Estamos perfeitamente conscientes e cientes dos graves problemas financeiros com que se debate o município, que resultam de gestões danosas dos dois partidos do bloco central, mas o equilíbrio orçamental desta autarquia não poderá a ser feito continuadamente às custas da população. Já chega”, frisa José António Castro.