Madeira

Jorge Carvalho diz que a escola “deve estar preparada para os novos desafios tecnológicos”

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O Secretário Regional da Educação disse hoje que a escola deve estar preparada para os novos desafios tecnológicos, uma vez que hoje, os alunos “já nascem com a tecnologia, pertencem à população digital e terão trabalhos altamente tecnológicos”, sendo certo que a escola tem a função de “prepará-los para esses desafios profissionais” que são muito exigentes e “muito diferentes dos padrões a que estávamos habituados”.

Jorge Carvalho falava na abertura do II Encontro ‘Ambientes Inovadores de Aprendizagem’, que decorreu na Escola Jaime Moniz.

O governante disse ser importante compreendermos esta nova realidade, que não está muito longe de nós, como muitos pensam, ou teremos dificuldades em nos adaptarmos a estes novos conceitos.

“Temos tentado preparar as escolas para responder aos novos desafios, através da melhoria que tem vindo a ser desenvolvida no parque informático e ao nível da robótica, equipando as escolas do 1.º ciclo e depois as do 2.º e 3.º ciclos”, assim como a operacionalidade da “sala de aulas do futuro”, em Janeiro ou Fevereiros, com vista à “formação dos professores para que se familiarizem com este conceito e possam ajudar os alunos”.

No seu entender, seria um “contra senso resistirmos à tecnologia na sala de aula e à tecnologia que já faz parte dos nossos alunos” e o desafio passa por “saber como funcionar, como actuar com essa componente que não fez parte da nossa experiência enquanto estudantes, para nos enquadrarmos, usufruirmos e tirarmos o máximo proveito das tecnologias”.

Jorge Carvalho referiu ainda que até 2020, serão necessários 900 mil programadores, só no espaço europeu, sendo esta uma “realidade efectiva” e uma realidade que poderá ser mais exigente para os que foram “obrigados a entrar na tecnologia”.

Com todos estes desafios, o Secretário da Educação diz que a escola “deve continuar a ser um espaço de excelência onde a sociedade acredita que é aqui que forma os seus cidadãos, mas também é aqui que responde aos desafios do futuro”, sendo importante evitar que a escola seja um “espaço tecnológico com a ausência do perfil humano”.