Madeira

Cerca de 40 funcionários públicos manifestaram-se no Funchal

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Foram cerca de 40 os funcionários públicos que hoje se dirigiram à Avenida Zarco, no Funchal, reunindo-se em frente à estátua de um dos descobridores do arquipélago (João Gonçalves Zarco), a fim de se manifestarem contra as “injustiças” que alegam ser alvo.

Esta greve nacional da Função Pública, que se iniciou ontem e termina esta sexta-feira, contou com a adesão regional do SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública da Madeira, que pela voz do seu coordenador, Ricardo Freitas, apontava para uma adesão na ordem dos 70%, motivando o encerramento de pelo menos três estabelecimentos de ensino, como das escolas básicas da Ajuda, Pena ou Cruz de Carvalho e até algumas unidades de Saúde, como é o caso do Atalaia Living Care.

Saúde não aderiu em força “como era esperado”

No Atalaia Living Care a adesão à greve cifrou-se nos 95%, já no restante “ficou aquém daquilo que se esperava”, confidenciaram três dirigentes do SINTAP, António José, Manuel Câmara e Carlos Moniz, respectivamente.

“As pessoas não aderiram como disseram que iam aderir. No Hospital Central do Funchal houve dois ou três serviços que fecharam pontualmente. No bloco operatório as operações que estavam programadas ficaram sem efeito, ou seja, das sete salas só duas funcionaram. E nos andares funcionámos com os serviços mínimos. Nos Centros de Saúde a adesão também não foi aquela que esperávamos. Ao fim ao cabo as pessoas ressentem-se no fim do mês e por isso não aderiram em força”, referiram os sindicalistas, anunciando que em termos de percentagens “no Hospital Central do Funchal a greve ficou nos 30%, nos Marmeleiros 30%, no João de Almada 40% e só no Atalaia é que houve uma adesão de 95%, porque lá as pessoas estão mais cansadas e massacradas pela falta de recursos humanos”.