Madeira

Candidato à direcção da ACIF quer programa de apoio à gestão das pequenas empresas

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“Este programa será dirigido às microempresas, aquelas que têm um ou dois empregados e que precisam mesmo de modernizar a forma como são geridas sob pena de sucumbir perante a concorrência das grandes marcas e grupos”. Em traços gerais é esta a pretenção da nova direcção da ACIF, traduzida num comunicado dirigido às redacções.

A pouco menos de uma semana das eleições para os corpos sociais da ACIF, os candidatos da única lista a sufrágio, liderada por Jorge Veiga França, têm privilegiado “os contactos directos com os associados com o objectivo de ouvir as preocupações dos empresários e sensibilizar para a necessidade de votar”.

“A situação que mais preocupa neste momento é a dos pequenos comerciantes, a quem é necessário dar formação e sensibilizar para a necessidade de modernizar os negócios, do aspeto das lojas à organização da contabilidade”, enaltece nota enviada à imprensa.

Destas semanas “de contactos sobressai, desde já, a necessidade de elaborar um programa de apoio aos pequenos comerciantes que os ajude a modernizar a gestão dos seus negócios, que lhes garanta maior eficiência, que os mantenha actualizados em matéria fiscal e os permita recorrer aos fundos europeus disponíveis”.

“Este programa será dirigido às microempresas, aquelas que têm um ou dois empregados e que precisam mesmo de modernizar a forma como são geridas sob pena de sucumbir perante a concorrência das grandes marcas e grupos”, explica o candidato a presidente da ACIF. Esta modernização passa por questões de contabilidade e, por exemplo, por um acesso a fundos europeus.

Esses fundos e apoios são essenciais, pois são a forma de conseguir o dinheiro para pequenos investimentos como a informatização ou obras de remodelação nas lojas, investimentos que são essenciais para manter as portas abertas e enfrentar a concorrência dos grandes grupos numa economia aberta. Jorge Veiga França lembra que estes pequenos empresários são a maioria do tecido empresarial da Madeira, são quem mais precisa de apoio neste momento.

Garantir essa modernização passa por encontrar quem, entre os sócios, esteja disponível para dar formação, mas o trabalho da nova direção passará também por sensibilizar os empresários para a necessidade de mudar, de se adaptar aos novos tempos. Até porque existe, em alguns casos, alguma resistência a estas novas formas de gerir.

Mas todas estas propostas e projectos terão mais força se, a 11 de Dezembro, houver uma votação em força nas eleições. Nesse sentido, Jorge Veiga França tem enviado nas ultimas semanas um mail a cada um dos associados a lembrar a importância de ir votar.