Madeira

BE considera que ORAM perdeu ‘oportunidade de ouro’ para baixar mais os impostos

Foto Arquivo/ASPRESS
Foto Arquivo/ASPRESS

O Bloco de Esquerda (BE) considera que o Orçamento da Região para 2019 tem alguns aspectos positivos, pese embora perca “uma oportunidade de ouro no que diz respeito a uma maior baixa de impostos”. Numa primeira leitura do documento, Roberto Almada destaca a criação do Orçamento Participativo da Região, que o BE apresentou como proposta na ALRAM, e que foi chumbado pelo PSD.

“O que parece é que este Orçamento Participativo é só para 2020, depois da vigência deste Governo Regional, o que não deixa de ser caricato”, admite Roberto Almada.

“Do que vimos do Orçamento, achamos que este é um orçamento que perde uma oportunidade de ouro no que diz respeito a uma maior baixa de impostos”. Em causa está a redução do IRS e do IRC, que o partido considera que poderia ir muito mais além. “Relembro que, antes do PAEF, a Reigão tinha os impostos muito mais baixos”, diz Roberto Almada, acrescentando que também o subsídio de insularidade para os trabalhadores da Administração Pública, que era de 2% antes do PAEF ainda não chegou a esse patamar.

“Responder à pobreza, que graça sobretudo entre os idosos” é encarado como o principal desafio para qualquer Governo. O BE lembra a necessidade de um complemento de pensão para o idosos que vivem na pobreza. Afirma que a proposta foi levada ao vice-presidente, mas que o ORAM quase nada contempla em relação a esse aspecto.

Por fim, Roberto Almada considera que ‘a fatia de leão’ deste orçamento vai para as obras pública, que embora possam ser muito importantes, o social deveria ter maior peso.