Desporto

Inês Henriques e Miguel Oliveira repetem título de Atleta do Ano

Foto RODRIGO ANTUNES/LUSA
Foto RODRIGO ANTUNES/LUSA

Inês Henriques, marchadora portuguesa, e Miguel Oliveira, piloto de motociclismo, foram pelo segundo ano consecutivo os vencedores do título de Atleta do Ano, atribuídos na Gala da Confederação do Desporto de Portugal.

A atleta portuguesa, que em 2018 juntou o título de campeã da Europa dos 50 kms marcha ao cetro mundial, venceu na categoria Atleta feminina do ano, superando Francisca Laia, da canoagem, Ana Sofia Gonçalves, do futsal, Carolina Ferreia, da patinagem, e Joana Schenker, do surf.

“É um orgulho enorme ser, pelo segundo ano consecutivo, a melhor atleta de Portugal. É o trabalho de uma vida, 26 anos de atletismo que percorri sempre focado no meu sonho”, afirmou a atleta de Rio Maior, que tem nos Jogos Olímpicos de Tóquio o seu próximo grande objetivo.

Miguel Oliveira, que na última época se sagrou vice-campeão mundial de Moto2 e este ano vai ser o primeiro português a competir em MotoGP, foi distinguido como Atleta masculino do ano, batendo Nélson Évora, do atletismo, Fernando Pimenta, da canoagem, Ivo Oliveira, do ciclismo, e João Sousa, do ténis.

Hélio Lucas, treinador de canoagem, foi eleito também pelo segundo ano seguido como Treinador do ano e, na hora de agradecer o prémio, partilhou o mérito com os atletas que orienta na seleção nacional.

“Ver premiado o nosso trabalho pelo segundo ano consecutivo é um sonho. Saio daqui com vontade de fazer mais, porque cada vez sinto que temos atletas mais motivados, temos mais reconhecimento e maior apoio. Resta-nos trabalhar porque Tóquio está já aí”, atirou o selecionador nacional de canoagem, que na votação suplantou Jorge Braz, selecionador nacional de futsal, Paulo Barrigana, do atletismo, Gabriel Mendes, do ciclismo, e Rui Filipe Alecrim, treinador de atletismo para pessoas com deficiência.

O prémio de Jovem promessa do ano foi para Mariana Machado, do atletismo, que bateu Sandro Baessa, Jota, Beatriz Ramos e Alexandro Montez, e a equipa nacional de K2 feminina foi distinguida como a Equipa do ano, superando a equipa de atletismo do Sporting, a seleção nacional de futsal Síndrome Down, a seleção universitária de futsal feminina e a seleção nacional de sub19 masculina.

Tarantini, jogador do Rio Ave, que tem abraçado vários projetos ligados à educação e ao futuro dos jogadores de futebol depois do final da carreira, venceu o prémio Ética Desportiva e relevou a influência que os jogadores de futebol têm na sociedade, em particular junto dos mais jovens:

“Influenciamos pessoas, sobretudo os mais novos, pelo exemplo que damos. Mais do que aquilo que fazemos em campo, devemos ser campeões na vida e essa é a minha causa. Acredito que o desporto e a educação devem andar de mãos dadas e essa é a marca que quero deixar”, afirmou o futebolista.

A fechar a cerimónia, Maria do Sameiro Araújo, professora de atletismo do Sporting de Braga, equipa campeã da Europa de corta-mato, foi distinguida com o Prémio Alto Prestígio.