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Uma plataforma de mobilidade

Na sua última visita à Região, Luís Montenegro reforçou o compromisso do Governo da República com a mobilidade dos madeirenses. Garantiu que em breve estará disponível uma plataforma online que evitará deslocações e tempos de espera nos CTT.

É verdade que ainda estamos longe do pretendido: o pagamento do valor à cabeça, sem adiantamentos, sim, mas não podemos ignorar que está a ser dado mais um passo que reforça qualitativamente a mobilidade e tem um impacto directo na qualidade de vida dos madeirenses. Isto depois do novo Governo da República PSD/CDS, logo no início do seu mandato, ter reduzido o valor das passagens para 77 euros, no caso dos residentes, e 59 euros, no caso dos estudantes.

Durante cerca de dez anos, os governos do Partido Socialista na República recusaram-se sempre a fazer qualquer alteração que melhorasse a mobilidade dos madeirenses. O governo do Partido Socialista foi capaz de ignorar inclusivamente uma lei que a própria Assembleia da República votou, na qual os madeirenses não teriam de fazer adiantamentos, ao recusar-se a regulamentar o diploma. Onde é que estava na altura Paulo Cafôfo? Ou Carlos Pereira? Ou Marta Freitas?

Felizmente, para todos nós, o novo Governo da República, da coligação PSD/CDS, no espaço de um ano já fez mais pela mobilidade dos madeirenses do que o PS numa década. Reduziu o preço das viagens, está a construir uma plataforma para evitar tempos de espera nos CTT e, mais importante, para reembolsar os residentes na Madeira no mais curto período temporal. O objectivo é receber o reembolso da viagem logo depois do pagamento.

Com o PSD no governo, passo a passo, vamos assistindo à melhoria efectiva da mobilidade dos madeirenses. Uma medida que surge fruto do diálogo, e da vontade, entre os dois governos, liderados por Miguel Albuquerque e Luís Montenegro, bem como da acção dos deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira na Assembleia da República.

Que a plataforma informática para os reembolsos rápidos seja o primeiro passo para que os madeirenses não tenham de adiantar o valor do total da passagem. É este o nosso desejo. O desejo de muitas famílias e jovens da Madeira.

É o Estado Central que tem de assumir os custos de insularidade e tratar os madeirenses como portugueses de primeira.