A Voz construtiva na Assembleia da República
Num tempo em que o debate político é muitas vezes marcado por ruído, ataques pessoais e discursos vazios, é refrescante assistir à atuação de quem escolhe o caminho da diferença, da tolerância, da seriedade e da construção. Falo da prestação do JPP na Assembleia da República, que tem vindo a destacar-se, não pelo populismo, mas pela coerência e pelo compromisso com as pessoas.
Desde o início dos trabalhos na Assembleia da República, o JPP tem demonstrado uma postura que se afasta da lógica do “contra por sistema” e do espetáculo mediático. Em vez disso, apresenta coerência no discurso, que é fácil de compreender, e que refletem as reais necessidades da população, sobretudo da Madeira, mas com impacto no todo nacional. Não se limita a apontar o dedo. Já apresentou soluções. Isso é, infelizmente, uma raridade na política contemporânea.
Foi bem notória a sua capacidade de intervir com equilíbrio e sem sectarismo. Mostra respeito pelo adversário político sem deixar de ser firme nas convicções. Questiona com propósito, critica com argumentos e propõe com visão. Esta postura construtiva tem gerado reconhecimento, mesmo fora das fronteiras do seu círculo eleitoral.
Além disso, o JPP não caiu na tentação de se diluir nos jogos partidários de Lisboa. Manteve-se fiel à matriz autónoma, mas soube adaptar o discurso ao palco nacional com maturidade política. Tem trazido para o centro do debate questões que, até agora, permaneciam periféricas ou esquecidas – como os desequilíbrios regionais, os problemas de mobilidade entre ilhas e continente, e a necessidade de um Estado mais próximo das pessoas.
Esta forma de estar na política – firme, responsável e orientada para a construção de pontes – é um contributo valioso para a democracia. Num parlamento onde, muitas vezes, o ruído se sobrepõe à razão, é importante reconhecer quem trabalha com humildade e eficácia.
A dignidade da presença do JPP no Parlamento Nacional contrasta com o ruído do debate político. O JPP e o seu deputado, representam um tipo de parlamentar que envergonharia os cínicos: honra o lugar, convoca a cidadania e põe o fazer político a serviço da melhoria social. Em vez de descartar, ouve; em vez de fragmentar, junta; em vez de destruir, constrói.
O JPP é assim um exemplo de que é possível fazer política com seriedade, sem cair em extremismos ou em discursos inflamados. Não veio para destruir, mas para construir. E, por isso mesmo, merece ser ouvido com atenção.
Portugal precisa de mais vozes como a do JPP, comprometidas com o bem comum e com a dignidade da função pública.