Saber escolher quem fez, em 11 meses, o que outros não fizeram em 9 anos
Faltam sensivelmente três semanas para que os Madeirenses e Porto-Santenses voltem a decidir, em consciência e com a responsabilidade que lhes é característica, qual o projeto político que defendem para o País, quem é que querem ver como Primeiro-Ministro de Portugal e quais os deputados, a eleger pelo Círculo Eleitoral da Madeira, em que mais podem confiar para o futuro.
Uma escolha que tem impacto direto e decisivo naquele que é o nosso progresso e desenvolvimento futuro enquanto Região Autónoma, desenvolvimento esse que importa salvaguardar à luz de um relacionamento institucional saudável e benéfico entre a República e a Região, que garanta a melhor resposta às nossas justas reivindicações, como, aliás, vínhamos mantendo ao longo dos últimos onze meses.
É um facto que os nossos três deputados eleitos à Assembleia da República em 2024 – tal como todos os outros que, ao longo da nossa história, abraçaram esse papel e à semelhança do que acontece, agora, com os nossos candidatos pela Lista da AD – Coligação PSD/CDS – sempre defenderam e irão sempre defender, em primeiro lugar, a Madeira. Mas essa defesa e o resultado que procuramos atingir ao assumirmos as nossas posições junto do Estado saem mais facilitadas se tivermos, do lado de lá, alguém que nos entenda, que nos respeite e que não falte aos seus compromissos.
Foi precisamente isso que aconteceu ao longo dos últimos onze meses, com a liderança de Luís Montenegro na Governação Central, num período em que nos sentimos verdadeiramente parte integrante do Portugal que somos, ao sermos melhor compreendidos nas nossas exigências e respeitados nos nossos direitos.
Foi isso que aconteceu num período em que houve, a vários níveis e em diversas áreas, avanços muito positivos e respostas concretas que tinham antes sido sucessivamente negligenciadas e adiadas, durante nove anos, pelo PS.
Apenas a título de exemplo – porque felizmente existem muitos – nos últimos onze meses aprovámos o financiamento atualizado à obra do futuro Hospital Central e Universitário da Madeira, garantimos o compromisso do Estado para o lançamento do concurso do Ferry, assegurámos que fosse o Governo da República a assumir os encargos decorrentes da utilização dos meios aéreos de combate a incêndios, conseguimos prorrogar o licenciamento de empresas na Zona Franca da Madeira e respetivo regime, reduzimos impostos, valorizámos as pensões, aumentámos o Complemento Solidário para os Idosos e garantimos-lhes medicamentos a 100% gratuitos em fármacos essenciais, reduzimos o IRS Jovem e avançámos com o processo da construção de residências universitárias na Região há muito desejadas, sem esquecer os investimentos levados a cabo nos Aeroportos, o processo de simplificação do Subsídio Social de Mobilidade iniciado, o acesso da Região às candidaturas do Fundo Ambiental e o processo de reabilitação dos Tribunais. Propostas concretas sempre reclamadas por nós, que o PS, na República, adiou nos últimos anos, prejudicando a Região.
Evidenciadas as diferenças, é importante que não restem dúvidas de qual o caminho a seguir para continuarmos a fazer, juntos, mais e melhor pela nossa Terra. Juntos, reforço, fazendo-nos ouvir através de deputados verdadeiramente comprometidos com a Madeira e o Porto Santo, como aqueles que integram a nossa lista da AD – Coligação PSD/CDS, capazes de serem, por isso mesmo, uma voz ativa, preparada e credível na República. A voz autonomia que queremos continuar a aprofundar, para bem de todos nós.
Digamos que, mais uma vez, somos chamados a colocar o interesse público, nacional e regional, acima de quaisquer outros interesses, garantindo que, tal como na Região, também em Portugal continental vença o único projeto político que representa a estabilidade e a capacidade de governação de que o País e, também a Região, mais precisam. É tempo de unirmos esforços e de assegurarmos que, também nas Eleições Legislativas de 18 de maio, seja novamente a Madeira a ganhar. Seja o nosso povo a ganhar.