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Doença de Parkinson: Como tratar uma doença ainda sem cura

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Doença de Parkison afecta cada vez vais mais portugueses. Estima-se que actualmente exista em Portugal perto de 20 mil pessoas com esta doença à qual foi dada o nome em homenagem a James Parkinson, nasceu a 11 de Abril em 1755, que foi a primeira pessoa a descrever a doença como uma "paralisia agitante.”

Passados quase 270 anos desde a sua primeira discrição - assinala-se amanhã, 11 de Abril, o Dia Mundial da Doença de Parkison -  a verdade é que ainda não existe um diagnóstico preciso para o que leva ao surgimento desta doença neurológica degenerativa e progressiva do sistema nervoso central e que afecta a função motora. No âmbito das doenças neurodegenerativas é a segunda mais comum em Portugal.

 Manifesta-se e progride de modo diferente em cada doente, mas em 70% dos casos começa por tremor localizado, geralmente a um membro superior quando em repouso, seguindo-se o outro membro do mesmo lado. Este tremor pode ficar limitado a metade do corpo durante meses ou anos e só depois se estender ao outro lado. Além dos tremores, os sintomas mais comuns são rigidez muscular, lentificação motora e alterações na fala e escrita. Podem ainda apresentar sintomas não motores, como dores, cansaço, depressão, insónia, alteração de memória e tonturas, entre outros.

Esta é uma doença que afecta aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos e os sintomas começam mais frequentemente depois dos 55 anos. O envelhecimento é, por isso, o principal factor de risco conhecido para o aparecimento da doença de Parkinson

 Infelizmente para quem padece desta doença ainda não existe cura, mas existem medicamentos que controlam os sintomas e também práticas, como fisioterapia e terapia ocupacional, que ajudam na melhoria da actividade funcional da pessoa. Sendo a causa desconhecida, a prevenção passa pelo exercício físico, alimentação equilibrada e com antioxidantes e estimulação cerebral.