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Família de refém israelita pede a Trump que lute pela libertação de todos

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A família de um refém israelita pediu hoje a Donald Trump que "continue a lutar" pela libertação dos 59 que o grupo islamita mantém cativos, depois de ver um vídeo com o seu familiar.

No vídeo, divulgado hoje, Matan Angret aparece a pedir a Trump que pressione o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para manter o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Nas suas declarações, Angret diz que está no enclave palestiniano há 511 dias, desde 7 de Outubro de 2023, o que indica que o vídeo terá sido gravado na semana passada.   

Em comunicado, a família lamentou o "grave estado psicológico" em que Angret aparece e fez o pedido a Trump.

"Pedimos-lhe, presidente Trump, que continue a lutar pelo nosso Matan e pelos outros 58 reféns com o mesmo compromisso inquebrantável e a mesma determinação implacável. Não devemos parar até que se co0mplete o acordo; até que o último refém regresse a casa", segundo o texto divulgado pelo Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos.

A família detalhou que, no vídeo" "a sua mão direita não funciona, os seus olhos e a sua boca estão assimétricos e tem o nariz partido", o que reflete, diz, "os interrogatórios e as torturas", mencionados também por outros reféns libertados.

"Que mais provas são precisas para entender que o tempo se esgotou?", pergunta a família, que autorizou a divulgação do vídeo, depois de se ter oposto.

Na primeira fase do cessar-fogo, que terminou em 1 de Março, ao fim de 42 dias, foram libertados 33 israelitas e 1.800 palestinianos.