Paulo Cafôfo promete valorização dos funcionários públicos na Madeira
O candidato do PS-Madeira à presidência do Governo Regional, Paulo Cafôfo, afirmou esta quarta-feira que os funcionários da Administração Pública regional devem ser mais valorizados e respeitados. Durante uma acção de campanha no centro do Funchal, assegurou que, caso o PS chegue ao governo, será garantida uma progressão mais rápida nas carreiras e o fim de "perseguições" e "saneamentos".
Paulo Cafôfo sublinhou que a Madeira conta com mais de 28 mil funcionários públicos, a quem deixou uma mensagem de tranquilidade. O candidato apontou situações de injustiça dentro da Administração Pública, mencionando que "há funcionários com 15, 20 ou mais anos de carreira que estão basicamente a receber o mesmo daqueles que entram agora no quadro da Administração Pública". Para corrigir essa situação, defendeu a redução dos pontos SIADAP, permitindo uma progressão mais célere nas carreiras.
Além da questão salarial, Cafôfo destacou a necessidade de um ambiente político mais justo para os trabalhadores do sector público. "Temos de criar um ambiente político na Região em que os funcionários públicos não sejam utilizados de forma partidária pelo partido que governa a Região. Aquilo que eu desejo é que um funcionário público não seja um funcionário partidário, porque não deve ser. Essa não é a sua missão", afirmou.
O candidato socialista garantiu ainda que "não irão existir funcionários públicos saneados, vinganças, represálias, funcionários na prateleira ou substituições intempestivas de dirigentes ou funcionários". Defendeu que os trabalhadores da Administração Pública devem poder ter uma opção partidária sem que isso interfira na sua carreira profissional.
Cafôfo destacou ainda o papel fundamental dos funcionários públicos em situações de crise, especialmente na saúde. "É preciso valorizar quem não falha, quando as políticas do Governo são um fracasso", disse, apontando os problemas nas listas de espera e no caos das urgências como exemplos de situações que seriam ainda mais graves "se não tínhamos estes funcionários públicos que sabem o que é o sentido de missão, sabem que estão aqui para servir os nossos cidadãos".
