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Tenhamos a coragem

O momento que vivemos exige coragem. Só com coragem podemos mudar e transformar a nossa essa Região. A mudança começa em nós. A mudança começa na nossa cabeça, nas decisões que tomamos e nas escolhas que fazemos. É tudo uma questão de atitude. Pergunto: com que mentalidade querem os madeirenses e porto-santenses enfrentar esta instabilidade criada pelo PSD de Miguel Albuquerque? Acomodam-se ou reagem? Que decisões e escolhas querem fazer para que nada continue igual? Questões simples que precisam de respostas concretas, se quisermos avançar como comunidade.

Termos eleições quase em contínuo, é sinal que este regime chegou ao fim e que é necessário romper com este ciclo de poder. A saída desta situação nunca estará do lado de quem nos condenou à instabilidade. Não podemos continuar sequestrados por um homem e por um partido que, tendo apenas um interesse pessoal, o de refugiar-se na imunidade que o protege de responder à justiça, arrasta toda uma Região para o fundo do poço.

A espinha dorsal da nossa comunidade é a cultura do trabalho árduo, a cultura da justiça, a cultura da superação, a cultura da solidariedade e a cultura do respeito. Do respeito pelos outros, pelas instituições, pela democracia e pela Autonomia. São estes os valores que nos definem e que fazem de nós uma comunidade forte, da qual nos orgulhamos de pertencer. Todos estes valores têm sido destruídos por quem, ainda, continua a mandar nesta Região. Precisamos urgentemente de restaurar esses valores, porque são esses os valores que necessitamos para tomar as melhores decisões para a Madeira. Só com esses valores como base, é que conseguiremos construir juntos um futuro sólido e justo.

Sei que não poderemos transformar ou resolver tudo e de uma só vez. Mas cada passo é um passo importante. E não há passos pequenos, quando o que nos move é uma vontade enorme de fazer o melhor pela terra em que nascemos e vivemos.

Não irei entrar no leilão das “promessas” populistas e demagógicas, em jeito de quem dá mais a ver se tem mais votos. Temos bem estabelecidas as nossas prioridades: habitação, saúde e aumento de rendimentos das pessoas e das famílias. Sabemos como fazer e temos pessoas competentes para concretizar. Por isso, não vou prometer, vou fazer.

Estas eleições regionais, marcadas para 23 de março, representam mais do que a escolha de um novo governo e serão mais do que um exercício democrático. Elas simbolizam a oportunidade de restaurar a confiança no poder político, a oportunidade de resgatar as instituições regionais e de colocar os madeirenses e porto-santenses no centro das decisões. Uma oportunidade de com estabilidade e compromisso com a gente da nossa terra, gente que faz, construirmos uma Região mais justa e inclusiva. O PS Madeira está pronto e eu estou preparado para liderar o governo da Região com transparência e com ética.