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Madeira

Mais Santa Cruz acusa JPP de esbanjamento da Taxa de Protecção Civil na compra de veículo histórico

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Os vereadores da coligação Mais Santa Cruz criticaram, na reunião pública descentralizada da Câmara Municipal, a utilização de verbas da Taxa de Protecção Civil para a aquisição de um veículo histórico destinado aos bombeiros sapadores, considerando tratar-se de um desperdício de recursos públicos.

A polémica surge após a publicação, a 25 de Setembro, de um concurso para aquisição de um "veículo histórico para a companhia de bombeiros sapadores de Santa Cruz", no valor de 44.275 euros.

Segundo os vereadores da oposição, a compra desvia-se completamente dos objectivos para os quais a taxa foi criada. De acordo com o que foi assumido pelo executivo JPP, a Taxa de Protecção Civil foi implementada para "garantir a sustentabilidade orçamental e financiar directamente os serviços locais de Protecção Civil e socorro, nomeadamente equipas de bombeiros sapadores, manutenção e reparação de viaturas, quartel e equipamentos operacionais".

A coligação Mais Santa Cruz sublinha que foi com base neste pressuposto que a população aceitou pagar a taxa, descrita recentemente pela presidente da câmara como "residual e nem dá para comprar uma ambulância".

Para os vereadores da coligação, a aquisição do veículo histórico "não tem qualquer mais-valia para o funcionamento da corporação", representando antes "um esbanjamento das verbas angariadas pela Taxa de Protecção Civil, desvirtuando completamente o pressuposto que levou à criação da Taxa e traindo a boa fé da população, que aceitou contribuir de boa vontade e sem por em causa a sua legalidade".