DNOTICIAS.PT
Eleições Presidenciais Madeira

Candidato "da Autonomia" apela ao voto na Madeira

Albuquerque reforçou apoio a Marques Mendes, frisando que só há um voto útil

Fotos Rui Silva/ASPRESS
Fotos Rui Silva/ASPRESS

O candidato presidencial Luís Marques Mendes apresentou esta quinta-feira, 18 de Dezembro, a Comissão de Honra da sua candidatura a Belém, num evento que teve lugar no Colégio dos Jesuítas.

A iniciativa foi presidida pelo mandatário regional da candidatura, Guilherme Silva, e pelo Presidente do Governo Regional da Madeira e do PSD Madeira, Miguel Albuquerque, contando com a presença de várias personalidades regionais, muitas das quais sociais-democratas.

Guilherme Silva destacou tratar-se de um candidato da Autonomia, enquanto Miguel Albuquerque manifestou apoio ao antigo presidente do PSD, destacando que “não vale a pena desperdiçar votos” em outros candidatos, apelando a um “voto inteligente” na primeira ronda das Eleições Presidenciais, em Marques Mendes.

Além disso, o chefe do Executivo Madeirense recordou que o Presidente da República não governa, tecendo críticas aos candidatos que, durante os debates eleitorais, prometem medidas que não podem cumprir.

Na ocasião, Marques Mendes agradeceu o apoio de Guilherme Silva, enquanto mandatário regional, assim como de Albuquerque, um dos primeiros a manifestar apoio à candidatura enquanto nem era candidatura.

O candidato deu a conhecer que tipo de Presidente pretende ser, reconhecendo a forte possibilidade de ser eleito a Belém: “quero ser, em primeiro lugar, um Presidente moderado, que se opõe ao radicalismo, a moderação não significa fraqueza, significa equilíbrio e sensatez. Gerir o País com regras e com equilíbrio.”

Acredito na minha vitória no dia 18, esta será uma vitória em conjunto, se acontecer, será a vitória da Madeira, a vitória da autonomia, a vitória de todos. Luís Marques Mendes, candidato a Presidente da República

Marques Mendes apontou que estas eleições foram transformadas numa guerra entre o radicalismo e a moderação, destacando que votar nele é votar em alguém capaz de formar pontes de entendimento para resolver problemas nacionais.

Além disso, disse que pretende ser um “Presidente firme nas suas convicções e em exigir resultados”, já que um Presidente não governa, prometendo também ser “interventivo, ter iniciativa de mensagem para colocar na agenda questões que não estão na agenda”.

“É preciso acção, acção, acção”, disse, indicando que será também um Presidente “com ambição nacional” rumo ao crescimento económico do País: “Temos de crescer, no mínimo, 3% ao ano. Não há hipótese de distribuir uma riqueza que não se cria.”

“E não me venham com a ideia de que somos um País pequeno. Essa é uma ideia obsoleta. Somos um País médio. Precisamos de ter outra atitude”, clamou.

“Serei o presidente da Autonomia”, garantiu, fazendo menção à sua carreira marcada pelo apoio à causa autonómica, defendo que esta matéria pode continuar a ser reforçada, comprometendo-se a ajudar a desbloquear questões que estão bloqueadas.

Sobre o estado do Mundo, alertou que a primeira coisa que os portugueses devem fazer “é não escolher um Presidente que pode contribuir para a instabilidade”, destacando que neste aspecto a experiência conta e iguala-se à escolha de um médico aquando da realização de uma cirurgia importante.