Prestação dos contratos de crédito à habitação na Madeira inferior à média nacional pela primeira vez
Dados de Novembro de 2025 revelam indicadores positivos para quem tem crédito à habitação
A taxa de juro implícita no crédito à habitação, na Região Autónoma da Madeira (RAM) fixou-se em 3,157% em Novembro de 2025, "registando um decréscimo de 0,047 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior" e comparado com Novembro de 2024, "a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 4,322%", sendo que no último mês referido temos a taxa de juro mais baixa dos últimos 32 meses (desde Abril de 2023).
Segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e divulgada pela Direção Regional de Estatística da Madeira, em Novembro de 2025, "o valor médio da prestação vencida dos contratos de crédito à habitação diminuiu 1 euro face ao mês anterior, fixando-se nos 393 euros. Os juros desceram 2 euros em relação ao mês anterior, situando-se nos 183 euros, enquanto a componente de amortização subiu 1 euro, para os 210 euros. No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 417 euros", garante.
"Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação continuou a aumentar, situando-se, em Novembro de 2025, nos 70.235 euros (69.860 euros em Outubro anterior). Um ano antes era de 66.363 euros", assinala.
Já "a nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita desceu para 3,133%, menos 0,047 p.p. que no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos manteve-se nos 394 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 74.670 euros (74.180 euros no mês precedente). No País, os juros desceram 1 euro face ao mês anterior, para os 193 euros, enquanto o capital amortizado aumentou 1 euro, para os 201 euros", conta.
E aqui está então a novidade: "Observa-se assim, que em Novembro de 2025, o valor médio da prestação vencida dos contratos de crédito à habitação na Região (393 euros) situou-se, pela primeira vez, abaixo da média nacional (394 euros). Um ano antes o diferencial entre a Região e o País era de 14 euros, sendo o valor mais elevado na RAM. Desde o início da série temporal (Janeiro de 2009), a maior discrepância foi observada em Fevereiro de 2009, mês no qual o valor regional superava o nacional em 92 euros."