DNOTICIAS.PT
Artigos

É Este O Nosso Legado

Entrámos numa semana decisiva para o futuro das nossas localidades. No próximo dia 12, há um novo ciclo autárquico com novos protagonistas e sobretudo com o novo olhar para as nossas cidades. Para trás, ficam 12 anos da primeira grande vitória da oposição regional no poder local, onde vários municípios experimentaram o sabor de serem governados por partidos que nunca tinham conhecido o exercício do poder.

Resultado? Em muitos desses concelhos aquilo que se viveu foram 12 anos de estagnação e retrocesso. Olha-se para o exemplo de Santa Cruz em que, passados 12 anos, o grupo de cidadãos virou partido, na República e na Madeira, e adotou todas as práticas que jurava nunca vir a concretizar – nomeadamente o financiamento partidário – aburguesando-se ao sistema. Mas alguém os viu fazer alguma obra marcante? Mudaram a vida dos jovens que residem no segundo maior concelho da Madeira? Investiram em cultura ou grupos desportivos de forma consistente ao longo dos três mandatos? Não. No entanto pergunto-vos: não os viram gastar dinheiro em festas, cabazes, festivais e cataratas, usurpando muitas vezes as competências do Governo Regional com dinheiro Municipal? Sim, vimo-lo várias vezes.

Mais a norte também vimos o exemplo daquilo que é a governação de um eterno partido de oposição. Ao final de 12 anos, no Porto Moniz, não houve mais população ou qualquer investimento em infraestruturas públicas que fixassem lá mais gente ou que atraíssem mais economia regional. Mas Festas do Mar, cheques, gabinetes e passeios despendendo o dinheiro nas necessidades do presente sem acautelar investimentos no futuro, isso não faltou. Podem dizer que pagaram a dívida, mas o desinvestimento dos 12 anos de socialismo em infraestruturas, melhoria das condições de vida dos mais jovens e capacidade de atração e fixação de investimento é inegável e sairá, não temos dúvidas, muito mais caro num futuro próximo.

Se compararmos estes dois fins de ciclo (Santa Cruz e Porto Moniz) com os fins de ciclo em Câmara de Lobos, na Ribeira Brava, em São Vicente ou na Calheta facilmente concluímos que, nos últimos 12 anos, os últimos concelhos aqui enunciados transformaram-se significativamente quando comparados aos primeiros. A governação autárquica do PSD, que também chegará ao fim no próximo domingo, deixa um legado inequívoco de investimento das infraestruturas viárias, na requalificação dos espaços públicos e na captação de investimento turístico e não só.

Quem hoje visita Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Calheta e São Vicente e compara-os a 2013 verifica uma mudança substancial. Se fizer o mesmo exercício com os restantes municípios que foram liderados pela oposição regional, conclui que os do PSD foram mais bem governados e são hoje referências na zona geográfica a que pertencem. Não sou eu que o digo, são os números e o recente índice de competitividade entre os concelhos.

Por isso, apenas uma sugestão: se quer tornar o seu concelho mais atrativo para residir, amigo do investimento ou um melhor sítio para os seus filhos viverem, no dia 12, deve votar naqueles que deram mostras ao longo dos últimos 50 anos na Região – e dos últimos 12 em particular nestas autarquias – de serem os mais capazes de “fazer”, “construir” e mudar a vida das pessoas.

Votar nos cabeças-de-lista do PSD ou das suas coligações é a certeza de que teremos municípios liderados pelos mais capazes, preparados e competentes para construírem o futuro das nossas cidades. Porquê? Porque é esse o nosso legado, são 50 anos de construção e melhoria significativa da vida pessoas. Dia 12, já sabe. Contamos consigo para continuar a projetar futuro, sonhos e continuar a construir a Madeira que queremos ser.