"Somos sempre melhores políticos quando vamos ao terreno"
Eurico Brilhante Dias, presidente da 10.ª Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão da Assembleia da República
"Somos sempre melhores políticos quando olhamos as pessoas e quando conhecemos as vivências e os problemas próprios de quem está junto da população", salientou Eurico Brilhante Dias, à chegada à Santa Casa da Misericórdia de Machico.
O presidente da 10.ª Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão da Assembleia da República, que está de visita à Madeira, sustenta que "política não se faz sem estar junto das pessoas e dos territórios" para concluir que "os bons deputados devem sair de São Bento e virem ao território e é isso que estamos a fazer", sublinhou.
Depois de terem estado na Residência oficial do Governo Regional e no Lar da Sagrada Família - 'Refúgio de São Vicente de Paulo (em Gaula), o roteiro dos deputados da 10.ª Comissão Parlamentar termina o programa da manhã em Machico, na Santa Casa da Misericórdia.
Brilhante Dias destaca questões transversais que têm sido abordadas nos contactos já estabelecidos, nomeadamente com as IPSS, nomeadamente questões relacionadas com as prestações sociais, o estatuto do Bombeiro e a sustentabilidade da Segurança Social.
Visitas que têm "importância muito significativa naquilo que é o trabalho parlamentar, que é conhecer o território, levar para a Assembleia da República este conhecimento para produzir legislação e fiscalizar o governo da República, que é a nossa missão".
Com esta proximidade os deputados dos cinco grupos parlamentares levam perspectivas diferentes para poderem "abordar politicamente os assuntos que dizem respeito a esta gente, a esta população".
No geral as preocupações são transversais, que no caso dos Lares de Idosos, assenta na "resposta a um fenómeno da nossa sociedade que é o envelhecimento progressivo" que afecta particularmente no fim da vida "as pessoas com menos recursos, com mais dificuldades financeiras".
Consequência desta realidade, as IPSS vivem sobretudo dos apoios da Segurança Social e das pequenas e baixas pensões, "realidade social que não é exclusiva da Madeira", conclui Brilhante Dias.