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Crónicas

Notas de Verão

Democracia directa

É o que está a dar. Para libertar um lince ou para impedir um estacionamento público. Que se lixem as eleições, os programas, os partidos e os eleitos com o nosso voto. Se não concordas, com uma obrigação legal provoca uma petição. Os partidos não valem nada. Perderam poder. Os políticos estão desacreditados. Algum dos milhares de subscritores pela libertação do lince se sente culpado da sua morte? Alguma autoridade tem remorso? A lei é, ou não é, para cumprir? O poder está na rua!

E que dizer da praça do Município? Porque não abrir petição pública a seu favor? Pode não recolher proponentes para além do partido socialista. É o último estacionamento a ser construído ou há plano global para o estacionamento no Funchal? Aos primeiros protestos a Câmara já diz que nada é para ser feito. E se o estudo que realiza o aconselhar? Risco e discussão desnecessária.

Enquanto governante, estudei e financiei a construção de três estacionamentos periféricos ligados pela Cota 40: Campo da Barca, Largo da Cruz Vermelha e Avenida Calouste Gulbenkian. Nunca alguém os pôs em causa. Uma pequena camioneta gratuita ligava-os com o centro da Cidade.

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