O destino dos ditadores
Li recentemente um romance famoso de Cixin Liu que me impressionou pela magistralidade na arte de interpretar a natureza humana. Uma das personagens é a figura dum ditador sul americano, chamado à tarefa incomum de urdir um plano para salvar a Humanidade do extermínio por uma civilização extraterrestre, tecnologicamente muito superior.
A ideia de ter um ditador a tentar salvar a Humanidade, já de si é assaz bizarra.
No desenrolar da trama, acaba por descobrir-se que afinal o plano consistia em aniquilar completamente a Humanidade e o sistema solar, numa lógica de “terra queimada”, tão típica duma mente doentia. Afinal de contas, a sacramental frase “se não for para mim, não será para ninguém” é o mantra dos psicopatas.
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