O elo mais fraco
O povo soberano não pode esperar. Por isso, no mínimo, exige-se respeito pelo seu voto
Nenhum povo que lutou de forma determinada pelo direito à participação na vida colectiva do seu País e que continua fervoroso cúmplice da retemperadora aragem democrática pode estar cansado de exercer o que lhe cabe, mesmo que seja redutor pedir que assine de cruz propósitos alucinados da partidocracia nem sempre responsável e depois se contente com os miseráveis desempenhos dos eleitos. Assim, mais do que cansados de eleições, os madeirenses estão escaldados dos oportunistas sem escrúpulos e dos despesistas viciados em benesses. Mas também dos que sem ideologia, dão o dito por não dito, que ora defendem o diálogo desejável e quase simultaneamente o seu contrário, que hostilizam a iniciativa privada geradora de emprego e de oportunidades, que adulteram documentos, fomentam a falsidade, apadrinham o anonimato, violam deveres de confidencialidade, devassam a vida privada e atentam contra o bom nome dos cidadãos que alegadamente representam.