Passam a 44 os colaboradores da APRAM - Portos Da Madeira, incluindo 23 dos seus funcionários, que passam a estar devidamente habilitados a utilizar um Desfibrilhador Automático Externo (DAE), um equipamento que, em casos de emergência, como uma paragem cardiorrespiratória, pode salvar vidas.

Em circunstâncias destas, a intervenção quase imediata é fundamental para a sobrevivência da vítima, enquanto não chega uma ambulância. O único tratamento eficaz é a desfibrilhação eléctrica que através de choques eléctricos no coração parado, permite que o ritmo cardíaco volte ao normal.

"Num porto que recebe, anualmente, uma média de quase 800 mil pessoas, entre passageiros e tripulantes, percebe-se a importância de ter colaboradores formados e certificados em DAE, numa óptica de qualidade nos serviços prestados aos passageiros e tripulantes", refere a APRAM, em comunicado.

Depois da formação inicial, os formandos vão agora receber acções de treino com os Bombeiros Sapadores do Funchal. 

A par da formação, a APRAM prepara-se para instalar mais equipamentos DAE na portaria de acesso ao Porto do Funchal, no terminal norte (cais 6), no Centro Náutico de São Lázaro (CNSL) e no Cais de Recreio do Porto do Funchal (CRPF).

Desta forma, a empresa pública diz estar a dar cumprimento à integral cobertura do Plano de Desfibrilhação do Porto do Funchal e, ao mesmo tempo, "a contribuir para o aumento da capacidade de resposta, no âmbito do Programa Regional de Desfibrilhação Automática Externa".