A edição do DIÁRIO do dia 20 de Setembro de 1992 abordou novamente o mediático caso do padre Frederico.

Numa entrevista concedida ao Expresso, publicada nesta edição, o padre disse estar inocente do crime de homicídio e criticou todos os que o tornaram “uma figura execrável”.

“Estou sob a acusação de um homicídio que não cometi. Não sou nenhum santo, infelizmente, santos, há-os só no céu. Sou um homem ... e como qualquer ser humano tenho os meus defeitos. Mas não sou seguramente a pessoa hedionda e execrável que alguma comunicação social e a Polícia Judiciária têm pretendido fazer crer junto da opinião pública”, garantiu, admitindo ainda ter muita pena da morte do jovem, motivo pelos qual “reza por ele todos os dias”.

O DIÁRIO deu também conta de que mais de mil madeirenses tinham telebip, um aparelho que surgiu antes do telemóvel e que enviava mensagens de texto.

Segundo foi noticiado, a venda de telebips na Madeira excedeu as expectativas. Em cerca de um ano foram vendidos 1.067 aparelhos.

A partida do Dr. Ferreira Neto para Lisboa, para assumir o cargo de Juiz Desembargador do Tribunal da Redação foi também primeira página nesta edição.