Artigos

É o PS-M que torna a democracia inteira

Não é algo menor lembrar que a democracia é essencial para uma região inclusiva

Estamos em plena campanha para as legislativas regionais e o povo da Madeira deve escolher em consciência em quem votar no dia 24 de Setembro.

O meu contributo para essa importante decisão, passa por sublinhar argumentos que revelam o quanto é decisivo para a vida dos madeirenses optarem por confiar no PS M. Não é algo menor lembrar que a democracia é essencial para a construção de uma região inclusiva, com mais bem estar e, sobretudo, para a consolidação da autonomia. Um regime autonómico que tem permitido aos madeirenses seguirem o seu rumo e discutirem o seu futuro, sem amarras ou orientações distantes de quem, normalmente, não compreende a dinâmica regional nem as necessidades de um povo que vive no meio do Atlântico, rodeado de barreiras estruturais que tornam tudo mais complexo.

A escolha no PS M é a única que permite dar o passo que falta na consolidação da democracia, para a tornar inteira! Sem alternância o sistema democrático ressente-se, a sociedade acomoda-se, os mecanismo de controle falham e a tentação “controleira” aprofunda-se. Sem alternância não há arrojo e criatividade e fica mais difícil experimentar novas políticas que trazem progresso e obrigam a saltar o que nunca pareceu possível ultrapassar. Sem alternância, a sociedade fica castrada de movimentos, emergem e consolidam-se novos poderes, distantes do escrutínio publico. Estes, por sua vez, aproveitam a sensação de imobilismo político e de ausência de denuncia e escrutínio para orientar as autoridades eleitas para interesses que nem sempre correspondem ao interesse geral. Não estou a falar de abstrações distantes. Qualquer madeirense sabe do que falo. Não há nada de novo no que estou a relatar. Quase 50 anos de poder com o mesmo partido, mesmo com facções diferentes e às vezes antagónicas, gera uma “estabilidade” perversa e doentia: os mesmos métodos, o mesmo caminho, as mesmas personalidades, o mesmo argumentário, os mesmos bloqueios. Há uma parte da sociedade e da vida da Madeira que “morre” que desanima que entorpece-se. A Madeira precisa de todos e todos devem ter essa oportunidade, sem ter de enfrentar lutas inglórias, desgastantes e de prejuízo pessoal em torno de convicções. Somos uma região pobre, mas tem um povo com fibra e os socialistas da Madeira fazem parte dessa gente que quer mais e melhor e que está disponível para desbloquear o que nunca aconteceu: o PS M governar e mostrar que há um mundo de mudança que nunca foi testado.

Por isso é o PS M, um partido nascido na democracia e defensor da autonomia, que tem essa chave para robustecer o sistema político regional e dar alternativas aos cidadãos, às empresas e às instituições. Há caminhos novos para seguir em prol da nossa gente que só o PS M tem margem para implementar e que o Sérgio Gonçalves tem condições para consolidar: 1) um novo modelo de transportes marítimos. 2) uma nova política de estimulo ao potencial do Mar da Madeira que vai da aquacultura aos novos mecanismos de produção de energia.3) uma aposta num mais eficiente sistema cientifico e tecnológico associado às empresas .4) Uma ideia de estado social regional que complementa com rigor os mecanismo nacionais com políticas regionais orientadas . 5) Implementar medidas concretas de diversificação da economia e de reestruturação do tecido empresarial regional, integrando o potencial da Zona Franca e dos Cabos submarinos e dando corpo ao movimento de capitalização do tecido económico .

6) Reequacionar os desafios do Turismo e alinhar com as preocupações ambientais. Os novos desenvolvimentos exigem uma nova estratégia e nada pode ser colocado à margem nem as taxas turísticas nem o desafio adiado de tornar a escola hoteleira numa instituição de referência internacional .7) Uma Estratégia de investimentos públicos certeira: o aeroporto de contingência; um novo modelo de transportes públicos baseada em zero carbono; um alargamento da pontinha com financiamento privado através dos beneficiários dos negócios do Porto; uma ponderada e viável política de investimentos rodoviários 8) Reforçar a confiança dos investidores na política financeira da Região: manter a trajectória de redução de divida.9) Implementar um sistema fiscal justo que alivie os menos favorecidos, mas que não comprometa o estado social regional.10) Desenvolver uma estratégia própria de Educação/qualificação que coloque a Região na linha da frente da competitividade das regiões europeias.11) Redefinir o Serviço Regional de Saúde baseado no novo hospital associando a componente universitária e de turismo de saúde. Por isso no dia 24 de Setembro é importante votar no PS-M.