Na conferência de imprensa que decorre esta manhã, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, sobre o ciberataque de afectou o sistema informático do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira, foi garantido que os “dados clínicos dos madeirenses estão protegidos”. O mesmo poderá não acontecer com os dados não clínicos, como por exemplo os números de contribuintes. Na ocasião, foi também afirmado que há ‘backups’ diferenciais com os dados dos utentes.

Nuno Perry, director de Serviços de Cibersegurança, explicou ainda que a situação está a ser investigada pelas autoridades competentes e garantiu que “não foi pedido nenhum regaste”. O ataque esse sim já foi reivindicado.

Deixou alerta para que os utentes tenham atenção às mensagens recebidas nas suas caixas de correio ou via mensagem por telemóvel para que não abram “links duvidosos” ou cedam informações pessoais.

O ciberataque, conforma nota dada ainda ontem, foi comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e à Comissão Nacional de Protecção de Dados e denunciado aos órgãos de polícia criminal com competência na matéria o sucedido, obrigando a uma investigação aprofundada dos hipotéticos responsáveis com vista a ultrapassar o ataque de que foi alvo.

O SESARAM está determinado em manter a normalidade e continuidade da prestação de cuidados de saúde e lamenta profundamente os transtornos causados aos nossos utentes e profissionais. Os centros de saúde na sua maioria estão a funcionar em pleno, sempre com "recurso ao papel", assumiram ainda.

A conferência de imprensa não contou com as presenças do secretário regional de Saúde e Protecção Civil, que se encontra nos Estados Unidos da América, onde esteve em representação do Governo Regional na Festa do Santíssimo Sacramente em New Bedford. Também a presidente do Conselho de Administração, Rafaela Fernandes, esteve ausente.