É necessário educar e agir

Nas cartas do leitor do DN de 23 de agosto de 2023, página, 23, com o título: “Errar é muito bom” do Sr. Edgar B Siva; destaco os três últimos parágrafos: “Quando uma criança erra, os pais e os professores devem explicar com alma o motivo dela ter errado.

E que é normal errar.

Uma pessoa bem-sucedida na vida é uma pessoa que cometeu vários erros na vida dela.

Por isso não podemos ter medo de errar e temos que ter força de vontade para tentar de novo”.

Simão Pedro, o zelota, quando perguntou ao seu mestre, Jesus Cristo; quantas vezes devemos perdoar ao nosso irmão? Sete vezes?; tendo Jesus Cristo respondido; setenta vezes sete.

Está claro e, certamente, ninguém está isento de errar, porque errar é próprio do ser humano; mas, o seu erro não deve ser atribuído a outrem, o erro que cometeu.

Infelizmente, não é isso que se constata.

Há uma grande falta de educação e civilidade nas pessoas na nossa cidade, visto serem atirados para os canteiros; os passeios; as linhas de escoamento das águas muito lixo e, principalmente, milhares de pontas de cigarros nas áreas: frente dos escritórios da Empresa de Electicidade da Madeira até ao Teleférico, na Avenida do Mar e das Comunidades Madeirense, nas valetas de escoamento das águas junto ao muro que dá para a zona marítima.

Para serem retirados estes lixos, é necessário um aspirador, com um tubo de aspiração com capacidade de aspiração até uns 50 cm.

No livro editado pela Editora O Liberal, escrito pelo Ilustre e Digno Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Sr. José Manuel Rodrigues, escreve no último parágrafo da página 17, o seguinte: “Só quem perdeu a razão e está sem o rumo escolhe o caminho da divisão e da ofensa. Não podemos aceitar este “quero, posso e mando” e esta estratégia de que “quem não está connosco está contra nós”. A Madeira é de todos e não do PSD. A Madeira precisa de todos para construir soluções para um futuro com Esperança”.

Infelizmente, a minha constatação é que a realidade é outra pois o poder governativo está ao serviço das Sociedades Anónimas da Construção Civil e das Obras Públicas e não ao serviço do povo que lhes o voto. É uma realidade as injustiças sociais, causadoras da grande pobreza do nosso povo.

José Fagundes