Já passaram umas 3 semanas. Mas, a princípio chocou-me, a entrevista do nosso Edil, a um Podcast do Jornal Económico. Um camarada, num grupo de WhatsApp "cortou" e partilhou um excerto da entrevista que dizia: “nós vamos ter que olhar para a cidade, sobretudo para a zona do Toco, e hoje existe a zona do Socorro, da zona velha da cidade, e quem vai a caminho do Garajau, nós temos que desenvolver essa cidade, voltar a por em cima da mesa um projecto que foi uma realidade há uns anos atrás, que era o projecto do Toco, e desenvolver ai se calhar uma nova centralidade! De Apartamentos, se calhar uma nova Marina, secalhar uma zona de investimento turístico acentuada (....) a cidade vai ter que crescer para Este!” (Já fiquei por ali, nem o resto do podcast se ouvi).

Preocupando-me na Vida, o Desenvolvimento dos Humanos, e claro, sabendo as dificuldades que vários jovens casais, alguns grandes amigos meus da classe trabalhadora, têm em encontrar um lar para enraizar uma nova Família. Senti-me indignado! Andamos aqui a brincar àquele joguinho de computador o Simcity das construções de Luxo. LoL, tudo isto para já não falar na Reserva do Garajau, o que são, aquelas Gerações de Meros que cá andam há milhares de anos ao lado destes trolhas do cimento chamados de Homo Sapiens. O tempo foi passando e fui digerindo a coisa. Fui falando com as pessoas como sempre faço. Alguns, “Senadores” da vida, com visão de “helicóptero”, com mundo, e daí me apercebi que há outra maneira de ver a coisa. O sistema local perpetua num boy do partido, aquela continuidade mediana, pois não dá para mais do que isso, não tem mundo para almejar diferente. Faz se mais mamarracho, a Natureza?!?! Ah não faz mal, joga- se para o mar, o mar vai limpar, o que interessa é fazer "Ráálliie”, e claro, Agosto é no Porto Santo, é o Funchal em fato de banho!

Pedro Trindade