Madeira

Grupo Sá adquiriu edifício Insular de Moinhos há 24 anos

Consulte connosco as edições de 1999 e de 1995

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Um hotel de cidade, com quartos com áreas de trabalho, destino a homens de negócio. Era a esse segmento de mercado que o grupo Sá queria chegar quando adquiriu o edifício Insular de Moinhos, quando corria o ano de 1999.

O projecto estava pensado e até já havia esboço para este hotel, cuja aquisição do edifício custou cerca de 2 milhões de contos. Como sabemos, o mesmo não chegou a sair do papel, mas recordamos quais eram os planos iniciais.

A estratégia do grupo passava pela “diversificação de negócios” em núcleos cruciais da urbe. Ao DIÁRIO, Rui Sá confirmava os planos de transformar o edifício em hotel e ainda adquirir o segundo andar da loja Caires, na Rua Dr. Fernão de Ornelas, para assim criar uma ponte entre os dois edifícios e ter um centro comercial. "Os 130 quartos terão áreas amplas justamente para incluírem espaços individuais de trabalho", admitia o grupo Sá.

O arquitecto responsável pelo projecto assumia que o objectivo era “manter as fachadas da Insular e proceder a uma transição volumétrica entre o edifício maior e aquele que dá para a Rua do Anadia". A histórica chaminé era para ser mantida tal e qual como estava.

O hotel tinha data prevista de abertura em 2001, com esplanada virada para o Largo do Pelourinho e galerias comerciais no rés-do-chão.

Falsos fiscais cobravam multas “com desconto”

Dois irmãos, que se faziam passar por fiscais das Actividades Económicas, foram detidos há 28 anos, no Funchal. A dupla ia até à Fajã da Ovelha e ao Porto Moniz onde visitava estabelecimentos comerciais e cobrava ‘multas’, sendo que em alguns casos afirmava que ia aplicar um ‘desconto’ pelo pagamento ser feito a pronto.

Os burlões fiscalizavam o preço dos produtos e depois decidiam comprar uma multa por alegadas irregularidades. Foram identificados pela polícia e um carro foi apreendido, tal como referia a notícia publicada a 7 de Julho de 1995.