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Congresso dos EUA pede ao governo que partilhe informação que tenha sobre OVNIS

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Uma subcomissão do Congresso dos EUA pediu hoje ao governo que dê a informação que tem sobre objetos voadores não identificados (OVNI) depois de ouvir ex-militares que garantiram que os viram e que as autoridades têm provas.

Três militares reformados testemunharam perante uma subcomissão da Assembleia da Representantes encarregada de investigar os designados "fenómenos anómalos não identificados", também designados como ovnis.

Perante a abundância de testemunhos, em muitos casos pilotos, tanto militares como civis, os membros da subcomissão solicitaram que o governo criasse um sistema "transparente e seguro" para que estes incidentes possam ser relatados às autoridades sem afetar a reputação dos testemunhos.

O testemunho mais relevante foi o de David Grusch, antigo elemento dos serviços de informação da Força Aérea, que disse que as autoridades estavam de posse tanto de naves de origem extraterrestre como dos restos dos seus ocupantes.

Grusch também assinalou que os EUA têm um programa para estudar a suposta tecnologia extraterrestre e procurar reproduzi-la através da chamada engenharia inversa.

Este ex-agente dos serviços de informações, que por várias vezes se negou a detalhar detalhes concretos perante as perguntas dos congressistas, por ser informação reservada, também disse que algumas das pessoas que trabalham com esta tecnologia extraterrestre ficaram feridas em acidentes ao procurar manipular os equipamentos capturados.

Já o tenente Ryan Graves, antigo piloto de um avião de combate F-18 da Marinha, assinalou na sua declaração inicial que "se os OVNIS são drones estrangeiros, são um problema urgente para a segurança nacional".

Graves acrescentou que se os OVNIS não têm uma origem humana, então, "isso é um problema para a ciência. Em qualquer caso, os objetos não identificados são uma preocupação para a segurança aérea".