"O que espera Calado para desbloquear a abertura do LIDL?", questionou hoje Patrícia Spínola, do JPP, salientando que faltam "seis meses para terminar o prazo tornado público para a abertura da cadeia alemã, no Funchal" e que "os madeirenses continuam sem informação" sobre a sua abertura efectiva.

Patrícia Spínola recordou, na actividade política do JPP desta manhã, que decorreu no conhecido largo da Cruz Vermelha, a intenção daquela empresa em abrir três lojas na Região, “segundo informações da própria empresa, na sua página da internet”.

“Até há pouco tempo tudo parecia estar a correr bem. Falamos de um investimento do LIDL a rondar os 100 milhões de euros e com uma estimativa de criação de 150 postos de trabalho”, referiu a porta-voz.

Patrícia Spínola enumerou várias situações levantadas pela Câmara Municipal do Funchal “desde eventuais problemas de falta de estacionamento e de acessibilidade, o que apenas demonstra a obstaculização da autarquia em trazer competitividade para a Madeira”.

“O que se pretende é que o presidente da Câmara Municipal do Funchal, esclareça os madeirenses, de forma objectiva, qual é o ponto desta situação”, disse Patrícia Spínola.

“Será que há forças que impedem a abertura desta loja no centro do Funchal? Ou existirão outros interessados no edifício adquirido pelo LIDL gerando forças de bloqueio?”, questionou.

A porta-voz do JPP recordou que a empresa alemã LIDL tem os seus próprios meios de transporte marítimo de mercadorias: “será este um problema para o atual monopólio que temos na Região?”

Patrícia Spínola reforçou a importância da entrada da cadeia alemã na Região “o que traria mais competitividade, preços mais económicos para as famílias e, acima de tudo, a criação de 150 postos de trabalho. "Não é esta uma preocupação do executivo camarário e do próprio Governo Regional?”, perguntou.

“É importante que Pedro Calado esclareça e diga aos munícipes e a todos os madeirenses que aguardam que esta empresa venha para a Região quais os bloqueios para a abertura do LIDL que, até à data e daquilo que é o nosso conhecimento, ainda não tem autorização para avançar”, insistiu.