Depois de ter visitado a ilha da Madeira ontem, o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), esteve, esta sexta-feira, no Porto Santo. 

José Guerreiro visitou as instalações da meteorologia, esteve com vários profissionais neste sector e, claro, esteve no radar Meteorológico, no pico do Espigão.  

O presidente do IPMA revelou ao DIÁRIO que, efectivamente, o radar tem sido "um instrumento muito importante em termos operacionais". “Tem sido uma enorme mais-valia, nomeadamente da antecipação da previsão”, vincou.

“Recentemente, quando aconteceu a tempestade Óscar nós conseguimos – e com os profissionais de qualidade que temos – uma previsão com 48 horas de antecedência e isso foi extremamente útil, associado às capacidades de computação instaladas nos serviços centrais em Lisboa”, explicou.

José Guerreiro disse que "em breve nós poderemos igualmente ter a capacidade de prever fenómenos atmosféricos extremos, nomeadamente chuva intensas localizadas com previsões de três quilómetros, o que é muito útil para protecção civil”. 

O radar meteorológico “é, de facto, um equipamento decisivo, em conjunto com os equipamentos de estações meteorológicos que já focamos anteriormente”, reforçou o presidente do IPMA.