Madeira

"Conseguimos reequilibrar as contas do Município, FrentemarFunchal e SociohabitaFunchal"

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A Câmara Municipal do Funchal aprovou a prestação de "contas consolidadas", que junta nas mesmas contas, não só a autarquia, mas também as duas empresas municipais, FrentemarFunchal e SociohabitaFunchal. 

Estes resultados, referentes a 2022, foram, "pela primeira vez, positivos. Conseguimos reequilibrar as contas do Município, FrentemarFunchal e SociohabitaFunchal",  tendo sido apresentado um "resultado francamente bom", ressalvou Pedro Calado, apontando o "reajustamento" que teve de ser feito nestas duas empresas municipais.

"Hoje temos o Município do Funchal, de forma consolidada, a trabalhar bem, em termos de investimento, a apoiar socialmente as famílias e as pessoas carenciadas", sendo que os "resultados" e os apoios "à população" são melhores, salientou o presidente da Câmara Municipal do Funchal através de uma nota de imprensa. 

"Os resultados das contas consolidadas foram positivos em cerca de seis milhões de euros", acrescentou ainda, salientando que com estas verbas a autarquia tem apoiado mais as "famílias carenciadas", mais "o comércio", contratado mais funcionários para o Departamento de Ambiente e também adquirido mais recursos materiais, além de outros investimentos públicos.

Outra deliberação de hoje foi aprovação de benefícios fiscais no âmbito dos incentivos municipais para jovens casais (IMT e IMI), isto decorrente da aquisição de casa no Funchal.

Também hoje foram ratificados os apoios dados pela CMF ao comércio e serviços no Funchal. Como adiantou o presidente da autarquia, já foram investidos "quase 600 mil euros", isto tanto no ano passado como este ano, procurando incentivar o comércio local no Funchal com os diversos programas de apoio existentes.

 Além desta aprovação, registe-se ainda "o reforço do apoio à natalidade e à família", numa "componente de apoio social", elucidou, "que, só este ano, em cinco meses, de Janeiro a Maio", já foi atribuído "mais de 217 mil euros, portanto, aumentámos, em 21%, os valores que tinham sido atribuídos em anos anteriores". 

Ainda sobre a construção de 202 fogos habitação social no âmbito do 1º Direito, Pedro Calado desvalorizou e refutou as críticas da vereação Confiança de que a autarquia não está a fazer nada: "já apresentamos e já fomos ao terreno mostrar o primeiro local onde vão ser construídos 33 fogos, que é na Nazaré. O processo já passou pela CMF e já está em aprovação e já está a decorrer», tendo, inclusivamente, já sido aberto o concurso público", frisou. 

"O que a oposição deveria ter dito é que assinaram um contrato em 2020, com o IHRU e, quando chegámos cá (Outubro de 2021), já se tinha perdido um ano e meio e, nesse ano e meio, nada tinha sido feito", disse e concluiu: "Tivemos que fazer tudo de raiz", porque nada estava feito "e tem sido com este executivo" que o 1º Direito e a construção dos 202 fogos têm andado para a frente.