Marcelo Rebelo de Sousa confirmou ontem que não vai dissolver o parlamento, mas prometeu ficar “mais atento”. Uma ideia que vem ao encontro da já manifestada pelo PSD nacional e hoje também reafirmada pelo presidente do Governo Regional da Madeira, que falava à margem de uma visita à empresa Madeira Saúde.

“A iniciativa política voltou a ser do Presidente da República. A expectativa que estava criada era que o Presidente neste momento estivesse acantonado, mas é preciso não esquecer que a legitimidade do Presidente da República em Portugal é muito forte, porque é eleito directamente por sufrágio”, disse, não deixando de referir que a “clivagem” entre Costa e Marcelo está claramente acentuada. Marcelo assumiu “uma divergência de fundo” com o Primeiro-Ministro.

Para o líder regional, que assume que o Governo da República é “um governo a prazo”, é preciso que António Costa reinvente o Governo, o que é “difícil”, ou que proceda a uma reestruturação, também difícil “porque a capacidade de recrutamento e rejuvenescimento político está esgotada”.

Por outro lado, quando o PSD nacional se prepara para assinalar mais um aniversário, Miguel Albuquerque acrescenta que “a tolerância a opinião pública é limitada” e assume que “todos os partidos estão com um problema de recrutamento de pessoas aptas para a função pública”. O regime das incompatibilidades acabou por afastar muitas pessoas da política e, neste momento, “o próprio parlamento não tem a representação da sociedade civil”.

Madeira Saúde facturou 1,7 milhões de euros em 2022

Nuno Claro, administrador da Madeira Saúde, empresa que hoje apresentou o seu Laboratório de Ortoprotesia, destacou os benefícios deste investimento, na ordem dos 200 mil euros, para os utentes madeirenses que precisam deste tipo de resposta médica, assim como para o serviço público que acaba por ser diminuir as comparticipações, mais não seja com as deslocações dos utentes.