Madeira

CDU reivindica parque infantil no Galeão

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A CDU iniciou, hoje, no Galeão, na freguesia de São Roque, no concelho do Funchal, a apresentação reivindicativa da iniciativa política designada 'Parque Infantil, aqui! Já!', que se desenvolverá em diversas intervenções nas zonas altas e super altas.

"Esta iniciativa da CDU tem por objectivo, através da colocação do pendão e pelo conteúdo que damos à nossa intervenção política, denunciar o abandono a que estão votadas as ultra periferias. Se é verdade que nas zonas altas é onde reside grande parte da população que vive e trabalha no Funchal, contudo, aquelas populações não beneficiam do mais elementar investimento público. Ou seja, estamos numa Região que investiu milhões de euros com fundos europeus e em verbas do Estado português, no entanto, nem um parque infantil foi garantido a quem é das zonas altas. Na Madeira, através da chamada 'bazuca' ou do PRR, serão agora investidos 832,2 milhões de euros, porém, nem um mero parque infantil está garantido a quem mora nas zonas altas", disse Edgar Silva, coordenador regional. 

Esta iniciativa da CDU, que hoje se iniciou no Galeão, terá novas etapas na apresentação reivindicativa de urgente humanização das zonas altas e super altas, colocando a exigência de investimento público, como forma de garantir uma vida melhor a quem vive nesta terra.

Segundo Edgar Silva, "reivindicar um parque infantil no Galeão, ao mesmo tempo que corresponde a uma afirmação dos direitos das crianças, aponta para o muito que falta fazer para o humanizar as zonas altas e super altas". "Da mesma forma que se torna inadiável atender aos direitos dos mais pequenos, aos direitos das crianças a brincarem, a CDU pretende também apelar para outras prioridades no uso dos dinheiros públicos, que continuam a esquecer quem vive nas ultraperiferias sociais", acrescentou. 

De acordo com o coordenador regional, "a CDU dará continuidade a esta iniciativa política de reivindicação de resposta a direitos básicos das populações das zonas altas e super altas, colocando, ao mesmo tempo, a necessidade de elaboração e aprovação de planos urbanísticos capazes de promover a humanização das zonas altas e super altas, nas ultraperiferias onde vivem milhares de famílias".