Exercícios militares envolvendo cerca de 150 aeronaves de combate de países ocidentais - incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França - começaram hoje na Finlândia, Suécia e Noruega.

Nestes países vizinhos da Rússia, as manobras militares devem durar quase duas semanas, de acordo com as Forças Armadas da Finlândia, país que se tornou o mais recente membro da NATO (o 31.º Estado-membro) e que lidera o exercício designado como Arctic Challenge Exercise 23 (ACE 23).

Ao ingressar na Aliança Atlântica, no início de abril deste ano, e na sequência do pedido de adesão provocado pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Finlândia encerrou décadas de neutralidade forçada e, posteriormente, de não alinhamento militar.

Organizado a cada dois anos pelos países nórdicos desde 2013, o exercício Arctic Challenge reúne este ano 14 países (12 membros da NATO, além da Suécia, que está em processo de adesão, e da Suíça).

Participam nestas manobras aviões caça F-35 dos Estados Unidos e de vários países europeus, Rafales e Mirages franceses, F-16 dinamarqueses e holandeses, F-18 finlandeses e suíços e Gripens suecos.

Os aviões estarão estacionados no norte da Noruega, Suécia e Finlândia, bem como na base finlandesa em Pirkkala-Tampere.

As manobras, que vão decorrer até 09 de junho, vão envolver igualmente cerca de 2.700 efetivos.

O ACE 23 é considerado o maior exercício aéreo dos aliados e parceiros da NATO este ano.

O exercício coincide com uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que se realiza em Oslo (Noruega) esta semana, bem como com uma visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à Finlândia, na quinta e sexta-feira.