Comunidades Madeira

Medidas coercivas afectaram a Venezuela

Embaixadora está na Madeira para assinalar O dia 19 de Abril de 1810 marcou o início do processo de independência da Venezuela

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Foi por ocasião da oferenda floral junto do busto de Simon Bolívar que a embaixadora de Venezuela em Portugal, Mary Flores Mora, recordou as medidas coercitivas unilaterais “impostas por algumas nações, que afectaram negativamente o nosso país”.

Na opinião da diplomata, de visita à Madeira, “essas acções, em violação do direito internacional, geraram impactos económicos e sociais na população venezuelana, afectando sua qualidade de vida e o exercício de seus direitos fundamentais”.

No entanto, apesar das adversidades, sublinhou que “seguimos firmes em nossa luta pela independência e soberania, assim como há mais de dois séculos, enfrentamos desafios e obstáculos, com a convicção de que com união e perseverança eles serão superados satisfatoriamente”, declarou numa cerimónia em que também esteve o secretário regional da Educação, o director regional das Comunidades e ainda o vereador da Câmara Municipal do Funchal.

O dia 19 de Abril de 1810 marcou o início do processo de independência da Venezuela, quando um grupo de patriotas liderados por Juan Pablo Duarte e outros bravos venezuelanos se levantaram contra colonia e proclamaram a Primeira Junta de Governo em Caracas. Este evento marcou o início da luta pela liberdade e independência do povo venezuelano, um feito heróico que durou anos e deixou um legado indelével em nossa história.

“Hoje, ao comemorarmos esta data, lembramos com reverência seu significado para a Venezuela, inspiramo-nos na coragem dos nossos antepassados ​​e reafirmamos a validade dos ideais de liberdade, independência e justiça, comprometendo-nos a continuar a defender estes valores na nossa sociedade, trabalhando por um país onde os direitos de todos os cidadãos sejam respeitados e promove-se a inclusão e o progresso para todos”, reiterou a diplomata