Tem muitas pessoas na vida que se perdem no querer, querer e ter sempre mais. Sente-se vazio com o não conseguir, não possuir. Outros buscam uma perfeição em tudo que fazem, como fazem e querem que os demais que o envolvem sigam seus exemplos de perfeccionistas e se frustram quando encontram pessoas normais.

Aquelas que levam a vida sem muito exigir, sem muito exibir sem se vangloriar disto e daquilo.

Vivem, simplesmente, felizes.

Nada acontece por acaso. Tudo veio para se completar.

O ser humano é anjo de uma asa só e, para alcançar patamares mais altos, necessitarão de ajuda de outra pessoa, outro ser. Ninguém alcança a excelência, sozinho.

A perfeição plena e absoluta não existe neste mundo. Tem sempre algo a ser melhorado, aperfeiçoado.

Nada vem pronto e tudo se torna um rascunho de algo melhor que virá ali, no futuro.

Vejam nossos automóveis ganhando ares e, quando digo ares é no ar mesmo.

Protótipos de máquinas voadoras surgem em diversos Países e com os mais variados formatos.

Mas, centenas de anos atrás, na tracção a ser humano ou animais era o sonho de alguém que fosse melhor.

Vieram os veículos de duas marchas, três, cinco, seis, sete. Aí, cansamos de ter que engatar marcha e criamos os câmbios hidramáticos, automáticos. Que maravilha!

Queremos mais. Algo perfeito. Não gostamos de ficar parados no trânsito. Engarrafamentos nos matam, nos entendiam, nos sufocam. Perdemos tempo precioso, parados ali, engavetados.

Mas, o que faremos mesmo em outro local? Conversaremos pessoalmente com alguém ou virtualmente com mensagens gravadas a cada dez segundos?

Não somos perfeitos, amigos!

Somos seres humanos. Errantes por natureza.

Imperfeitos, de nascença.

Não nos cobrem algo que não somos. Não seremos!

Então, se não podemos ser perfeitos, que sejamos felizes!

Gregório José